Pragmatismo da política pode surpreender pré-candidatos

Em Brasília as decisões são próprias do pragmatismo da política e podem mudar cenários nos municípios

Por Paulo Cesar Magella

A escolha dos candidatos a vice, ora em discussão nos bastidores da política, não deve ser feita no curto prazo. Como o cargo é próprio para acordos, tudo vai depender do que está sendo conversado em Brasília, especialmente. As decisões, mesmo sendo uma eleição municipal, têm sido tomadas nos gabinetes do Congresso. Nem todas as candidaturas – até mesmo de cabeça de chapa – estão asseguradas. O pragmatismo da política pode impor surpresa neste período que antecede as convenções partidárias, previstas para o segundo semestre do ano.

Dentro e fora do PT se discute quem será o vice de Margarida

O debate que mais chama a atenção envolve o empresário Marcelo Detoni, cotado para ser vice na chapa da prefeita Margarida Salomão. Ele tem sido pauta de aliados e opositores. O próprio Partido dos Trabalhadores já fez várias reuniões sobre o tema, mas há consenso de que a palavra final caberá à prefeita. O próprio Detoni deve ser convidado a participar de articulações e convencer os seus eventuais críticos de que está totalmente apto a disputar o posto.

Pesquisas pré-eleitorais indicam disputa pela segunda vaga

Os demais candidatos atuam com base em pesquisas e estão convencidos de que hoje há um cenário instável sobre quem ocupa a segunda posição. A prefeita Margarida Salomão lidera todas as projeções, mas o segundo lugar, que tem a deputada Ione Barbosa como mais cotada, começa a ser disputado pelo ex-deputado Júlio Delgado. Ele atua dentro e fora do MDB e já está pensando na estratégia de campanha. Uma delas é fazer podcasts para discutir as demandas da cidade. O local das gravações já estaria até definido, e seu pai, Tarcísio Delgado, seria um dos primeiros participantes.

Paulo Cesar Magella

Paulo Cesar Magella

Sou da primeira geração da Tribuna, onde ingressei em 1981 - ano de fundação do jornal -, já tendo exercido as funções de editor de política, editor de economia, secretário de redação e, desde 1995, editor geral. Além de jornalista, sou bacharel em Direito e Filosofia. Também sou radialista Meus hobbies são leitura, gastronomia - não como frango, pasmem - esportes (Flamengo até morrer), encontro com amigos, de preferência nos botequins. E-mail: [email protected] [email protected]

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