A Geração Z é composta por aqueles indivíduos que já estão no fim da adolescência ou começo da vida adulta. Basicamente, a faixa etária que vai “sustentar” a economia brasileira pelas próximas décadas.
A educação financeira é um conceito importante para indivíduos de qualquer classe social e idade. Na prática, se trata de conhecimentos (básicos ou aprofundados) sobre economia, como guardar dinheiro e investir, como evitar desperdícios e mais. Ou seja: é um assunto relevante em qualquer contexto.
Naturalmente, as gerações mais novas são mais receptivas a esses ensinamentos, considerando que muitos deles estão relacionados com mudanças na economia envolvendo as tecnologias. As “criptos”, termo pelo qual são conhecidas as moedas digitais, são um excelente exemplo de recurso nesse tema.
Abaixo nós vamos explorar como os jovens brasileiros podem explorar o mercado das criptomoedas e quais são as implicações de uma boa saúde financeira para o futuro econômico do país. Seja para os capixabas ou jovens moradores de outros estados, compreender como os criptos funcionam é essencial.
Como a educação financeira se relaciona com as criptomoedas?
Uma parte importante da educação financeira é a explicação de conceitos que podem parecer básicos em um primeiro momento, mas que devem ser compreendidos a fim de realizar mudanças positivas nos gastos cotidianos. Como esperado, isso vale para as criptomoedas e seu papel na nossa economia.
As criptomoedas são moedas digitais, as quais obtêm valores de outras moedas já conhecidas quando convertidas. Não é necessário ter um poder aquisitivo elevado para usar ou mesmo para investir nas criptos, desde que saiba quais são as principais, como elas funcionam e como podem ser utilizadas.
A educação financeira também ensina que investir em criptomoedas é interessante, mas que a variação dessas moedas é mais alta do que outras e que, por consequência, deve-se tomar um cuidado maior. A ideia não é desincentivar os mais jovens, mas informá-los adequadamente sobre o mercado.
Como a Geração Z pode utilizar a educação financeira nas criptos?
No tópico anterior nós citamos brevemente que as criptomoedas podem ser convertidas em valores como o real brasileiro ou o dólar americano. A fim de conferir o preço do Ethereum hoje, basta apenas que os interessados visitem plataformas como a Binance, a qual mantém valores atualizados ao vivo.
É correto afirmar que a Geração Z contempla uma parcela significativa das pessoas que passam mais tempo online, o que significa que são mais propensos a utilizar as criptomoedas. Isso também nos leva à ideia de que os jovens são quem investem e economizam ao utilizar as moedas digitais na internet.
Aqui valem conceitos muito similares àqueles aplicados em outros espaços da economia e trato com o dinheiro: gastar menos do que se ganha, ter reservas de emergência, anotar as despesas, definir metas financeiras, negociar descontos, investir e, é claro, estudar ao máximo sobre finanças variadas.
Qual a importância dos jovens terem uma boa educação financeira?
Em tempos recentes, discussões sobre a existência (ou não) de um sistema de segurança social para pessoas mais velhas no futuro vêm ganhando espaço. Com uma expectativa de vida mais alta e baixas taxas de natalidade, é certo que esse tipo de estrutura deixará de ser factível a médio e longo prazo.
Isso significa que, mais do que os pais e os avós, os jovens precisam estar preparados para o futuro e o que ele reserva àqueles que não têm um “pé de meia” já pronto. E isso inclui as criptomoedas, já que, assim como outros investimentos, há a valorização (ou a desvalorização) com o passar do tempo.
Embora o foco desse texto tenha sido a educação financeira da Geração Z, vale a pena que pessoas de todas as idades entendam sobre o funcionamento das criptomoedas, a fim de se manter atualizados ao que existe de novo. Quando conhecemos as tecnologias, podemos tirar o melhor proveito delas.
O impacto social do uso de criptomoedas pela Geração Z
A Geração Z também demonstra uma forte inclinação para o impacto social e ambiental. Projetos baseados em blockchain frequentemente incluem transparência e responsabilidade em suas operações, valores que ressoam com os jovens. Algumas iniciativas utilizam criptomoedas para financiar causas sociais, possibilitando que os investidores contribuam para projetos alinhados com seus valores.
Isso reflete não apenas uma tendência de consumo consciente, mas também uma oportunidade para que as criptomoedas se tornem um motor de transformação social positiva.
A Geração Z está em uma posição privilegiada para moldar o futuro financeiro, utilizando recursos como as criptomoedas para inovar, economizar e contribuir para um mundo mais justo. Integrar esses conhecimentos à educação financeira é o caminho para transformar desafios em oportunidades, criando uma geração mais preparada e resiliente.