A Google DeepMind surpreendeu o mundo da tecnologia ao apresentar, durante o evento Google I/O 2025, o Veo 3, sua mais avançada inteligência artificial voltada para a criação de vídeos hiper-realistas.
Vale mencionar que a ferramenta promete transformar o mercado de conteúdo digital, publicidade, educação e até cinema, ao gerar clipes com qualidade visual e sonora que impressiona até especialistas do audiovisual.
Desenvolvido para funcionar dentro do ecossistema do Flow, que integra diferentes soluções de IA da Google, o Veo 3 é capaz de transformar descrições em texto em vídeos de até um minuto, com resolução que chega a 4K, trilhas sonoras sincronizadas e efeitos ambientais precisos.
Além disso, o sistema é multimodal, ou seja, compreende nuances da linguagem e adapta o estilo visual, sonoro e narrativo de acordo com a proposta informada pelo usuário. Vale mencionar que, apesar do avanço, a naturalidade das vozes geradas ainda carece de pequenas melhorias, principalmente no que diz respeito à entonação.
inteligência artificial está disponível no Brasil
Dessa forma, a Google não apenas democratiza o acesso à produção audiovisual, como também abre espaço para que profissionais e amadores desenvolvam conteúdos de alta complexidade sem depender de grandes equipes ou softwares avançados.
É importante mencionar que o Veo 3 já está disponível no Brasil, dentro da plataforma Flow, acessível via Google Gemini. Entretanto, há uma barreira de entrada: os comandos precisam ser inseridos em inglês, o que exige, no mínimo, conhecimento básico do idioma.
O modelo funciona por meio de créditos mensais, disponíveis em dois planos pagos: Google AI Pro, por R$ 96,99, e Google AI Ultra, que custa R$ 1.209,90 mensais. Cada vídeo em alta qualidade, utilizando o Veo 3, consome 150 créditos, enquanto versões mais simples, com Veo 2 ou renderização rápida, utilizam entre 10 e 100 créditos.
O que você precisa saber sobre o Veo 3
Outro detalhe importante é que as aplicações da tecnologia são vastas. O Veo 3 pode ser utilizado para redes sociais, publicidade, criação de vídeos educativos, institucionais, apresentações, games e até projetos cinematográficos.
Isso porque a ferramenta permite gerar não apenas imagens em movimento, mas também sons, diálogos e efeitos coerentes, tornando possível até mesmo a criação de “reportagens sintéticas”, que simulam produções jornalísticas reais.
Entretanto, uma vez que o idioma e o custo ainda representam desafios para parte dos usuários, a Google sinaliza que trabalha no desenvolvimento de interfaces mais acessíveis, além de recursos de curadoria e edição fina dentro do próprio Flow.