O jejum intermitente tem se popularizado como estratégia para perda de peso. Pesquisas indicam que essa abordagem pode ser tão eficaz quanto a restrição calórica tradicional, principalmente para pessoas com sobrepeso e obesidade. No entanto, os resultados variam conforme o perfil individual e a capacidade de manter o hábito a longo prazo.
O jejum intermitente pode reduzir os riscos de doenças cardíacas, câncer e diabetes, além de retardar o envelhecimento e proteger a saúde cognitiva. Pesquisas indicam que a prática regula a insulina, o metabolismo e o ritmo circadiano, contrariando os efeitos negativos da alimentação frequente e da exposição constante à luz artificial.
Jejum intermitente
O jejum intermitente não é uma dieta tradicional, mas um padrão alimentar que demanda adaptação e constância. Muitas pessoas abandonam a prática cedo, e sem mudanças duradouras nos hábitos, há risco de efeito sanfona, comprometendo os resultados a longo prazo.
Embora estudos indiquem benefícios, ainda falta um consenso científico definitivo sobre seus impactos prolongados. Os efeitos variam conforme fatores individuais, como metabolismo e estilo de vida, tornando essencial o acompanhamento profissional para garantir uma abordagem segura e eficaz.
Cuidados e perigos
O jejum intermitente não é indicado para todos, especialmente para grupos com necessidades nutricionais específicas. Grávidas e lactantes precisam de uma alimentação equilibrada para a saúde do bebê, enquanto diabéticos podem enfrentar oscilações perigosas nos níveis de glicose ao permanecer longos períodos sem comer.
Pessoas com histórico de distúrbios alimentares também devem evitar essa prática, pois pode agravar quadros como compulsão alimentar e anorexia. Além disso, efeitos colaterais como tontura, dores de cabeça e dificuldade de concentração são comuns, principalmente no início da adaptação.
Esses sintomas costumam ser mais intensos em idosos, adolescentes e pessoas com baixo IMC, que podem ter maior dificuldade em manter o equilíbrio energético durante o jejum. Portanto, antes de aderir a esse método, é fundamental avaliar sua adequação para cada indivíduo.