O ministro da Justiça, Flávio Dino, sinalizou ontem na Câmara que o Governo prepara novo decreto sobre as armas no Brasil. Deixou suspense sobre que linha vai adotar, mas indicou que não quer briga pelo menos com a indústria do segmento. “Não é nosso desejo que esse mercado seja encerrado”. Apontou ainda, para surpresa de todos, que a Polícia Federal pode reabrir clubes de tiros antes embargados. Até ontem, foram registradas no site da PF 880 mil armamentos de variados calibres.
Brasken no radar
A Brasken, maior petroquímica do país, está no radar da Petrobras. Caso o ciclo do setor que começou a cair e as exigências de reparação aos danos ambientais em Alagoas se tornem inevitáveis, a empresa que vale hoje R$ 16 bilhões aumentaria em muito a proporção do endividamento. Nesse caso, com apenas R$ 1 bilhão a BR assumiria o controle. A tentação é grande.
Soltou o verbo
Um projeto do deputado Ricardo Salles (PL-SP) que pretende invalidar decretos do presidente Lula da Silva sobre o Marco do Saneamento alega que o petista atende a interesses de empresas públicas ineficientes e cita a Bahia e Paraíba, que, segundo Salles, “pretendem privilegiar as concessionárias públicas que não cumpriram suas metas e não querem a concorrência com o setor privado”.
Hermanos
Eles são na sua maioria, aqui no Brasil, garçons, faxineiros, caixas de supermercados, frentistas de postos de gasolina. Os venezuelanos que fugiram do governo de Nicolas Maduro rumo ao Brasil já são 100 mil por aqui, em 930 cidades. E esse é o número oficial, da Operação Acolhida, que envolve cadastramento do Exército na fronteira em Roraima e voos da FAB para diferentes capitais. Muitos já têm seu CPF de asilados.
É com quem?
Um posto abandonado da Receita do Estado de Goiás na altura do distrito Engenho das Lages, na Rodovia BR-060 (Brasília-Goiânia) virou ponto de usuários de drogas e foi invadido. Do outro lado da pista dupla, a menos de 100 metros, há um posto da PM do Distrito Federal. E segue a festa dos viciados na casinha vazia.
Educafro x Carrefour
A Educafro e o Centro Santo Dias de Direitos Humanos acabam de protocolar nova ação civil pública contra o Carrefour, citado no crime cometido por vigilantes contra João Alberto Freitas, morto asfixiado em Porto Alegre. O novo caso está na Justiça de Barueri (SP). O Carrefour vem postergando, no Judiciário, documentos que comprovem o cumprimento de Termo de Ajustamento de Conduta no caso de João Alberto.