Volta ou não?

Por Leandro Mazzini

O ex-presidente Jair Bolsonaro avisou à família que pode embarcar em Miami de volta ao Brasil no próximo dia 26 de fevereiro. Ele não quer voltar, tem medo de perder o passaporte (é o que pode acontecer), mas deve viajar por força maior: seu visto americano vai vencer e o presidente do PL, Valdemar da Costa Neto, cobra seu retorno para iniciar uma oposição para valer ao Governo de Lula da Silva. Caso não se concretize essa viagem, Bolsonaro altera seu pedido de visto para turista e pode ganhar mais três meses em solo americano. Até decidir o que fazer da vida. A despeito da indefinição sobre o futuro do líder da direita no país, seu séquito já se movimenta por Brasília. Ontem, o sobrinho Léo Índio, que anda cercado pela PF sobre os ataques de vândalos aos Três Poderes, foi visto com seguidores bolsonaristas num hotel.

‘Nova direita’

Uma frente suprapartidária de deputados – por ora, senadores não entraram – começou a se reunir desde semana passada para começar uma oposição da direita-conservadora ao Governo de Lula da Silva. São, sim, bolsonaristas, mas a novidade é que não querem mais se intitular como tais e estudam uma “nova direita”. A maioria dos parlamentares é do Centro-Oeste e Sudeste. Nos próximos dias traremos novidades.

Fôlego

O Ministério da Saúde prepara uma campanha para orientação da população sobre Covid-19 e doenças respiratórias. O último Boletim InfoGripe, recém-divulgado pela FioCruz – que o MS tem levado muito a sério – traz alerta sobre o aumento de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave associado ao vírus influenza A. Acre, Amazonas, Espírito Santo e Pernambuco foram os Estados que apresentaram registros.

Vai dar B.O.

Lula da Silva constrói a governabilidade na Câmara, mas pode ter dificuldade de avançar na polêmica retomada de financiamentos de obras pelo BNDES em países hermanos. O deputado Vicentinho Junior (Progressistas-TO) já angaria dezenas de assinaturas para o seu Projeto de Lei 153/2023, que altera a lei 5.662/71 e proíbe novos contratos a inadimplentes. É que, acreditem, alguns governos de países ajudados na Era Lula 1 e 2 não pagaram ainda o que nos devem. E são bilhões de reais.

Brasil do PIX

O PIX completou dois anos e sua adesão segue crescente no Brasil. Segundo dados do BC, mais de 130 milhões de pessoas (60% da população) já “fizeram PIX” pelo menos uma vez. Nas ruas, constata-se a cada dia mais o uso da ferramenta para pagamento imediato, desde um pipoqueiro até… os “flanelinhas” para vagas de carros.

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Dedo na tomada

O estudo Energy Consumer Survey aponta que, no Brasil (2 mil entrevistas), 85% dos consumidores estão tomando medidas para diminuir o consumo de energia. Em todo o mundo, apenas 15% estão satisfeitos com a tarifa e a acessibilidade. Dos entrevistados, 22% culpam as tensões geopolíticas pelo aumento da energia, e 35% culpam as fornecedoras. Foram ouvidos 70 mil consumidores residenciais de 18 países.

 

Leandro Mazzini

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