Choro no cofre

Por Leandro Mazzini

Interlocutores do presidente eleito Lula da Silva (PT) já avisaram a integrantes de alguns grupos da transição que o Orçamento disponível para 2023 ficará bem abaixo da expectativa. A frase mais ouvida nos últimos dias é: “não tem dinheiro para nada”. A frustração é maior entre ex-ministros e auxiliares que atuaram em tempos de cofre mais generoso. O bombardeio das críticas a partir de janeiro vai cair em cima do presidente Jair Bolsonaro, que abriu os cofres para os Auxílios Brasil (por ora permanente) e Emergencial (provisório, por causa da pandemia da Covid-19). Os potenciais futuros ministros de Lula já sabem que será um ano apertado, de ajustes, não de investimentos como sonham.

CHARGE 01 12 22

Homens & natureza

Enfim, uma boa notícia ambiental neste Governo. A área de atuação do “Projeto Pró-Espécies: Todos contra a extinção” (criado para minimizar ameaças e risco de extinção de espécies da fauna e flora) passou de 9 milhões para 62 milhões de hectares. O projeto cresceu graças à conclusão dos 11 Planos de Ação Territoriais para Conservação de Espécies Ameaçadas de Extinção, na parceria do MMA, ONG WWF e Governos de 13 Estados (MA, BA, PA, AM, TO, GO, SC, PR, RS, MG, SP, RJ e ES), que não possuíam políticas de conservação. O projeto é responsável pela preservação de 290 espécies.

E aí, STF??

O plenário do STF tem até hoje para retomar o julgamento da AP 864, da acusação de crime de “rachadinha” de salários de ex-servidores à qual o deputado federal Silas Câmara responde. O placar está 5 a 1 pela condenação a cinco anos de prisão em regime semiaberto. E o que aconteceu? No início deste mês, os ministros André Mendonça e Dias Toffoli pediram vistas conjuntas e o processo parou. Para surpresa dos demais juízes. Amanhã, sim, amanhã (!) o crime prescreve, porque se completam 12 anos da denúncia. Só uma curiosidade: aliado da primeira-dama Michelle Bolsonaro – que apadrinhou Mendonça para a Corte – Silas confraternizou com o então indicado no Palácio da Alvorada no coquetel na véspera da sua sabatina no Senado, há um ano.

A conferir

Os prefeitos das cidades atravessadas pela ferrovia Vitória (ES)-Minas e de Carajás (PA), da Vale, podem ficar tranquilas, garante a mineradora. A despeito da antecipação em 2020 da renovação da concessão, vai manter as obras prometidas de pontes e viadutos para melhorias da mobilidade urbana para estas populações. “A Vale informa que já iniciou algumas obras estruturantes nos municípios em ambas as ferrovias”.

Copa, copo & cerveja

As projeções do setor cervejeiro para as vendas na praça este ano apontam um incremento de 8% sobre os 14,3 bilhões de litros de cervejas vendidos em 2021, conforme levantou ano passado a Euromonitor International para o Sindicato Nacional da Indústria da Cerveja. A Copa da FIFA no Catar ajuda a perspectiva de alta dos números deste ano. O Brasil é o 3º maior fabricante da bebida no mundo, atrás apenas da China e Estados Unidos.

Casa segurada

O mercado de seguros, literalmente, não deixa a casa cair. A contratação do Seguro Residencial no Brasil arrecadou R$ 3,6 bilhões de janeiro a outubro de 2022, com crescimento de 17,5% na comparação com igual período do ano passado, segundo a Federação Nacional de Seguros Gerais. O home office, que se consolidou após a pandemia, reforçou a necessidade de proteger o imóvel, assim como a mobília e os eletrodomésticos. Atualmente, 16% das residências no País estão seguradas.

Leandro Mazzini

Leandro Mazzini

A Tribuna de Minas não se responsabiliza por este conteúdo e pelas informações sobre os produtos/serviços promovidos nesta publicação.

Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade pelo seu conteúdo é exclusiva dos autores das mensagens. A Tribuna reserva-se o direito de excluir postagens que contenham insultos e ameaças a seus jornalistas, bem como xingamentos, injúrias e agressões a terceiros. Mensagens de conteúdo homofóbico, racista, xenofóbico e que propaguem discursos de ódio e/ou informações falsas também não serão toleradas. A infração reiterada da política de comunicação da Tribuna levará à exclusão permanente do responsável pelos comentários.



Leia também