Estratégia do clã

Por Tribuna

A família Bolsonaro utiliza uma tática eficiente de coalizão política há duas décadas, e isso pavimentou o caminho do clã ao poder nacional desde o Rio de Janeiro até Brasília. O patriarca e os três filhos mandatários se distribuem em filiações por diferentes partidos. Com significativo saldo eleitoral de cada um deles, isso consolida o grupo na negociação eleitoral a cada pleito. Não será diferente em 2022, quando o presidente Jair Bolsonaro (ainda sem partido), tentará a reeleição. A filiação do filho e senador Flávio ao Patriota, anunciada nesta segunda (31), é apenas parte de um plano maior. O deputado federal Eduardo está no PSL paulista, e o vereador Carlos no Republicanos do Rio de Janeiro. O presidente da República negocia com o PRTB, PP e Aliança – ex-partido da Mulher Brasileira.

Coalizão familiar

Se Bolsonaro fechar com um dos três partidos com os quais conversa, a família entra em 2022 controlando quatro legendas para o front das articulações nacionais.

Aliás…

… O PTB dará o vice ao presidente na chapa, já citamos. Bolsonaro quer um general filiado. A conferir.

Herdeiro

O advogado Gabriel Vargas, de Brasília, bisneto do presidente Getúlio Vargas, filiou-se ao PTB – fundado pelo bisavô há 76 anos. Ainda estuda se sairá candidato.

Raios X da urna

A Comissão do Voto Auditável (a PEC 135/19) acaba de requerer ao Tribunal Superior Eleitoral informações sobre os custos programados para a eleição do ano que vem, assim como está treinando pessoal e o número de urnas eletrônicas a serem utilizadas no pleito.

Impressoras

O requerimento destaca para o TSE “informar, ainda, os modelos das urnas que são compatíveis com o módulo de impressão”. Pedido feito com base na Lei de Acesso à Informação.

No alambrado

O técnico de futebol Vanderlei Luxemburgo procura partido para se filiar e disputar o Senado por Tocantins. Dono de uma retransmissora de TV local, diz a amigos ter cacife.

Frete SP-DF

Após mais de dez anos com base eleitoral no interior paulista, o deputado federal Roberto de Lucena (Podemos) quer mudar o título de eleitor para Brasília.

Agindo

O Partido Trabalhista Cristão (PTC), ex-PRN presidido por Daniel Tourinho, trocará de nome para AGIR 36, de olho na filiação do Governador do DF, Ibaneis Rocha.

Desafio duplo

O jornalista Oswaldo Eustáquio vai ser lançado ao Senado pelo PTB do Paraná. Missão dada por Roberto Jefferson. Há dois obstáculos, hoje. Ele mora em Brasília – onde cumpre prisão domiciliar no inquérito do STF contra supostos ataques à Corte e aos ministros – e continua numa cadeira de rodas. Faz tratamento de fisioterapia para recuperar movimentos das pernas após acidente na breve passagem pelo presídio.

Sem fumaça

A AGU está na expectativa de que se iniciem em breve as audiências no Judiciário sobre a ação civil pública impetrada, em 2019, na 1ª Vara Federal de Porto Alegre contra as maiores fabricantes de cigarro que operam no Brasil, a Souza Cruz e a Philip Morris. Mais de 400 pessoas morrem vítimas do tabagismo no Brasil, segundo dados do SUS. Ontem foi Dia Mundial Sem Tabaco.

ESPLANADEIRA

# Corning anuncia Flávio Guimarães como novo presidente da divisão International para América Latina e Caribe. # Yara anuncia extensão das parcerias com projetos Campo Favela e Fique Bem no valor de R$ 9 milhões, para diminuir impactos da pandemia. # Leão Group vai inaugurar nova filial em São Paulo até julho. # Compositor e cantor gaúcho Leandro Bertolo lança novo disco “A Flor do Som”.

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