Coluna CR – 04-06-2017

Por Cesar Romero

JF POR AÍ

Luau movimenta Ibitipoca

Produtora do Ibitipoca Blues, Flavinha Oliveira deu o pontapé para mais uma promoção de sucesso na serra. Em sua primeira edição, o Luau Festival reuniu um numeroso público no Camping Ibitilua, em duas noites de alto astral, com shows das bandas Onze:20, Cravo, Rastapé e Só Parênt.

A programação incluiu tarde cultural, emoldurada pelo verde do camping, oficinas de artesanato e ‘performances’ circenses, ao som do turco Chadas Ustuntas e Maíra Delgado, e do ‘reggae’ de Marcelo Magaldi e Rafael Cardoso. Fotos: Gíglia Ferrari

 

FALA QUEM SABE

Juliana Clemente Machado 010617 BAIXA RESOLUÇÃODia Mundial do Meio Ambiente: reflexões e ações

É possível, para qualquer ser humano comum viver apenas considerando a superfície das coisas. Caminhar neste planeta sem qualquer grau de preocupação ética, nem com os outros nem com o chão que se pisa. Fazemos parte da espécie que por mais racional e consciente que seja – ou que se intitule – é a que mais danos traz ao espaço vivido. Esse planeta, com seus 4,5 bilhões de anos nunca presenciou um parasito tão maléfico como o ser humano. Agimos como se todos os biomas e sistemas fossem simplesmente eternos, preparados para nos servir infinitamente. Faltam-nos conhecimentos básicos de ecologia. Faltam-nos conhecimentos básicos de ética. Preocupar-se de fato com a sobrevivência, sofrimento futuro ou o bem-estar do outro, inclusive aquele refletido no espelho é hoje, algo raro.

Neste dia 5 de Junho, ao celebrarmos o Dia Mundial do Meio Ambiente, proponho muito mais que simples atividades de conscientização com alunos nas escolas da nossa cidade ou a publicação de belas mensagens pessoais ou publicitárias em redes sociais. Gostaria de sugerir que cada um de nós juiz-foranos questione o nosso modo de estar no mundo. Precisamos assumir a nossa responsabilidade e entendermos, de uma vez por todas, que o Meio Ambiente, o espaço da nossa casa Terra, é algo com um valor muito maior que o mercantil. Precisamos abandonar esta vida rápida e líquida, propor e cobrar mudança real de hábitos, ação concreta nas políticas públicas e educação de fato conscientizadora – o ano todo.  Entender que fazemos parte de um sistema, um ciclo, uma cadeia. Não há como sobrevivermos minimamente sem mudarmos nosso olhar sobre a nossa biosfera. Que esta data sirva mais uma vez como um marco de reflexão ética e mudança de hábitos, para todos que compartilham o viver nesta casa.

Juliana Clemente Machado é doutora em Bioética e leitora convidada

FLASH BACK

Cesar Romero

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