Fala Quem Sabe: Jornada da Juventude, experiência única

Por Cesar Romero

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Jornada da Juventude, experiência única

A juventude está para quem sonha. Foram meus 11 dias de imersão em uma cultura acolhedora, carismática, amorosa e muito latino- americana, que me fizeram voltar com novos sonhos e determinações. Cada Jornada Mundial da Juventude (JMJ) é uma experiência única. Essa foi minha terceira oportunidade, somada as do Brasil 2013 e Polônia 2016, agora Panamá. Como pré-jornada, estávamos lá, vicentinos brasileiros em meio a um encontro de um carisma herdado de São Vicente de Paulo para o social e a caridade organizada por leigos dentro da igreja católica, junto a padres, freiras e uma vasta juventude. Nós, Sociedade de São Vicente de Paulo (SSVP) e tantas ramificações no Encontro Internacional da Juventude Vicentina, nos encontramos em meio a amigos de infância, de várias nacionalidades e uma completa conexão, feita de forma instantânea, que hoje nos dá saudades de Malambo.

A JMJ foi um espetáculo à parte. Nossa paróquia local, naquela semana foi São Pio de Pietrelcina, em Tocúmen, onde tivemos a oportunidade de ficar em casas de famílias acolhedoras. Entramos na cultura, no ritmo e no amor daquele lar. Um carinho especial por Magda e Carlos e todos seus filhos e netos que se tornaram meu lar naqueles dias. Nossas catequeses em português, Brasil e Moçambique, fizeram com que intensificássemos nosso olhar ao tema central: Maria e seu SIM, que iniciou o que chamamos por nossa fé, o Cristianismo. Cinta Costeira virou Campo Santa María de La Antígua, padroeira do Panamá, a capital da juventude católica por aqueles dias. Local de encontro com o mundo e o Papa Francisco, que com todo seu carinho nos falou sobre sermos os jovens no mundo de hoje e nos fazer ouvidos. Naquele mar de gente, o silêncio foi algo tocante e extremamente barulhento, corações em festa. Mais de 500 mil em um silêncio total e puro.

De todas as caminhadas, a de sábado foi a que todos estavam em uma única direção. Ponto final: Campos São João Paulo II para a vigília e missa de envio. Um sol quente, diversas culturas, povos e línguas, um propósito de seguir a Cristo e um conforto espiritual. Amar por quem não ama e adorar por quem não adora. Isso foi a vigília. E na adoração à Eucaristia, colocamos nossos anseios e pedidos de orações, nossos agradecimentos em um terço feito por cinco línguas e nenhuma barreira. Foi nossa cama o chão da natureza e nosso teto, o céu límpido e estrelado. Acordar com bom dia em diversas línguas? Sensacional. O Papa passou a uma grade de distância, mas parecia ser apenas eu, o sucessor de Pedro, Jesus e Nossa Senhora. Nosso envio é para levar a Deus através do nosso irmão o bem de nosso coração. Ainda estou refletindo sobre tudo, agradecendo ao Panamá, de volta ao Brasil e fortalecida para seguir meu caminho de cristã, católica, vicentina, humana, filha e estudante. Próxima parada: 2022 – Portugal! “Hágase em mín según tu palavra.”

(Jacqueline Couto é atuante na Comissão de Jovens do Conselho Metropolitano de Juiz de Fora pela SSVP no Brasil e leitora convidada)

JF Por Aí

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Show em São Paulo: Dudu Merhy, o pianista e maestro Laércio de Freitas e os cartunistas Alcy Linares e Paulo Caruso curtiram o "Tributo a Dominguinhos", no Teatro Paulo Autran, em São Paulo.O show apresentou um repertório com diversas fases do artista, interpretado por músicos que o acompanharam como Ariosmar do Espírito Santo (e o filho Thiago) e Renato Borghetti, além de Tânia Alves - filha do homenageado.

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Cesar Romero

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