Que fim levou?
Base de Distribuição de Combustível em Juiz de Fora
Em 17 de outubro de 2006, a Prefeitura anunciou uma “parceria inédita” com a Petrobras e a MRS Logística para a instalação, em Juiz de Fora, de uma Base de Distribuição de Combustível que seria construída, em dois anos, no distrito de Dias Tavares, um investimento de R$ 100 milhões. A área de influência da base seria de, aproximadamente, 40 mil Km², envolvendo 186 municípios da Zona da Mata, Vertentes e Sul de Minas.
Com a construção da BDC/JF, a arrecadação obtida a partir do Valor Adicionado Fiscal (VAF) iria ultrapassar o dobro do que era recolhido à época, passando de R$ 93 milhões por ano para algo em torno de R$ 190 milhões.
E mais: “Juiz de Fora daria um salto do sexto lugar para o terceiro lugar na arrecadação de ICMS em Minas Gerais e abriria 830 vagas de empregos diretos e indiretos”.
A instalação da base de combustíveis na cidade, decidida numa reunião na sede da Petrobras, no Rio, melhoraria, ainda, o controle da qualidade e a fiscalização do combustível seria de 100%.
Outro ponto positivo: a redução do preço da gasolina e do diesel, acabando com a possibilidade da formação de cartéis em Juiz de Fora e reduzindo o risco ambiental. A Base de Distribuição de Combustível possuiria um conjunto de instalações industriais capaz de receber, armazenar, misturar e distribuir os combustíveis de natureza do petróleo (gasolina, diesel e querosene de aviação) e os da biomassa (álcool e biodiesel. A concepção da BDC estava fundamentada em receber os combustíveis pelos meios dutoviário, rodoviário e ferroviário, através da MRS.