Base protesta

Por Paulo César Magella

A decisão do comando do PR de não abrir processo de infidelidade partidária contra o vereador Vagner de Oliveira, caso seja consolidada a sua saída do partido, foi questionada nos bastidores, ontem, uma vez que, no entendimento dos críticos, o partido, antes de assumir tal posição, deveria consultar os suplentes, especialmente o primeiro, pois ele é parte interessada na questão. Não só ele como eventuais parceiros de coligação também têm intenção de ocupar uma vaga na Câmara. O presidente do PR, Genésio da Silva, disse à Tribuna que foi feito um acordo com o vereador para uma saída amigável, em vez de um processo de expulsão. O vereador, no seu quarto mandato – dois na Câmara de Juiz de Fora e dois como prefeito de Chácara -, admitiu sua insatisfação na sigla, e portanto a saída, mas não definiu ainda o seu destino.

Júlia Pessôa

Júlia Pessôa

Jornalista, mestra em Redes, Estéticas e Tecnoculturas, especialista em Gênero e Sexalidades, e doutoranda em Ciências Sociais, tendo como casa a UFJF. Realizou estágio doutoral na Universidade de Aveiro, Portugal, onde ainda integra o grupo de pesquisa Género e Performance (GECE). Foi repórter da Tribuna de Minas por mais de dez anos, passando por todas as editorias do jornal, especializando-se ao longo do tempo, em coberturas de direitos humanos, gênero, cultura e gastronomia. É professora universitária, pesquisadora, feminista e, acima de tudo, curiosa. Retorna à Tribuna como coordenadora editorial da redação.

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