Senado não garante votação imediata da minirreforma eleitoral

Projeto tem que ser aprovado e promulgado até o dia 6 de outubro para valer em 2024

Por Paulo Cesar Magella

A aprovação da minirreforma eleitoral pela Câmara dos Deputados, com a intenção de aplicá-la já nas eleições do ano que vem, ainda não é uma questão assegurada. O projeto seguiu para o Senado, mas o presidente, Rodrigo Pacheco, não deu qualquer garantia de votar o texto antes do dia 6 de outubro. Nesta quinta-feira, ele declarou que a discussão do projeto de lei da reforma eleitoral, aprovado pela Câmara dos Deputados, será feita de maneira criteriosa e sem a “circunstância da pressa”. A data é o prazo final, uma vez que, para valer em 2024, tem que ser aprovado com um ano de antecedência.

A expectativa é que os senadores façam algumas mudanças na proposta, o que implicaria, necessariamente, no seu retorno à Câmara dos Deputados. Esse processo de idas e vindas consome tempo e a preocupação está no timing dos senadores. Mesmo sem a intenção de fazer alterações substanciais, a casa pode protelar a tramitação.

Paulo Cesar Magella

Paulo Cesar Magella

Sou da primeira geração da Tribuna, onde ingressei em 1981 - ano de fundação do jornal -, já tendo exercido as funções de editor de política, editor de economia, secretário de redação e, desde 1995, editor geral. Além de jornalista, sou bacharel em Direito e Filosofia. Também sou radialista Meus hobbies são leitura, gastronomia - não como frango, pasmem - esportes (Flamengo até morrer), encontro com amigos, de preferência nos botequins. E-mail: [email protected] [email protected]

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