Alckmin anuncia corte de impostos para baixar preço do carro popular entre 1,5% e 10,96%

Governo fez anúncio nesta quinta, mas pediu 15 dias para estabelecer como se darão os descontos


Por Agência Estado

25/05/2023 às 18h14

O vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, anunciou nesta quinta-feira (25) medidas tributárias que o Governo irá implementar para tentar baratear o preço do carro no Brasil. Após reunião com o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e representantes da indústria, Alckmin afirmou que a União irá promover um desconto por tempo limitado no Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) e em Programa de Integração Social/Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (PIS/Cofins) de automóveis que hoje custam até R$ 120 mil.

De acordo com o ministro, essa redução vai possibilitar um desconto no valor dos carros que irá variar de 1,5% até 10,96%.

Alckmin não detalhou como se dará essa conversão, mas disse que o tamanho do benefício será definido com base em três pilares: social, baseado no parâmetro de que apenas carros de até R$ 120 mil contarão com o desconto; de eficiência energética, considerando carros com menos emissão de CO2; e, terceiro, de densidade industrial, privilegiando as companhias com mais componentes fabricados no país.

O ministro ponderou, contudo, que a Fazenda pediu 15 dias para estabelecer como se darão esses descontos.

O impacto fiscal ainda não foi calculado porque a duração da medida de incentivo ainda está em aberto. “Temos responsabilidade fiscal”, disse Alckmin.

Com o parecer da Fazenda, será possível avaliar se o governo “efetivamente” pode editar uma Medida Provisória sobre o tema, afirmou.

Os comentários nas postagens e os conteúdos dos colunistas não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é exclusiva dos autores das mensagens. A Tribuna reserva-se o direito de excluir comentários que contenham insultos e ameaças a seus jornalistas, bem como xingamentos, injúrias e agressões a terceiros. Mensagens de conteúdo homofóbico, racista, xenofóbico e que propaguem discursos de ódio e/ou informações falsas também não serão toleradas. A infração reiterada da política de comunicação da Tribuna levará à exclusão permanente do responsável pelos comentários.