Após paralisação de uma semana, aulas do Trilhas de Futuro voltam na terça

De acordo com mãe de aluno ouvida pela Tribuna, notícia pegou os responsáveis de surpresa; Estado confirmou retorno


Por Davi Carlos Acácio

28/04/2023 às 12h16- Atualizada 28/04/2023 às 12h37

As aulas de cursos técnicos ofertados pelo programa Trilhas Para o Futuro, de responsabilidade do Governo de Minas, devem retornar na próxima terça-feira (2), após paralisação ocorrida na segunda-feira (24). A suspensão aconteceu por conta de “ajustes contratuais”, de acordo com o Senai, e foi alvo de preocupação de pais ouvidos pela Tribuna.

“A suspensão aconteceu faltando uma semana para o meu filho concluir o curso”, reclama Miriã Pereira, mãe de um jovem que cursa eletrotécnica no Trilhas Para o Futuro na unidade do Senai localizada na Avenida Rio Branco. Ela conta também que foi surpreendida com a interrupção das aulas, porque “não deram nenhum aviso prévio aos pais”, de acordo com Miriã.

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Em nota, o Senai confirmou que “as aulas estão suspensas temporariamente para ajustes contratuais”. Segundo Miriã, essa foi a justificativa também repassada aos alunos. Na nota, o Senai informa ainda estar empenhado para resolver a situação o quanto antes para que os estudantes retornem às aulas sem prejuízo.

Retorno já tem previsão

Em contato com a Tribuna, a Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais (SEE-MG) informou que as aulas serão retomadas já na próxima terça-feira (2). O Senai, localizado na Avenida Rio Branco, confirmou que o retorno vai acontecer na data prevista. Alívio para os alunos e pais, em especial para os estudantes de eletrotécnica que iniciaram o curso em outubro do ano passado e poderão concluir a formação ainda neste mês de maio.

A SEE-MG reforçou que as aulas estão suspensas por conta dos referidos ajustes contratuais, mas não deu detalhes sobre o impasse. Segundo a Secretaria, a situação foi provocada pela reorganização do calendário das aulas, que é de responsabilidade das instituições.

Ainda de acordo com a SEE-MG, os casos são pontuais e ocorreram apenas em instituições onde a vigência do contrato terminou antes da finalização do curso.

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