Banda Venice faz show com músicas do rei
Apresentação acontece neste sábado, no Sensorial, a partir das 20h, com repertório formado por clássicos de Roberto Carlos

A Venice foi formada ao acaso, lá em 2014. E foi ao acaso também que eles passaram a incluir no repertório, que sempre foi composto pelos mais diversos estilos musicais, passando pelos nacionais aos internacionais, as canções de Roberto Carlos. O chamado rei tem ele próprio as canções que marcam gerações e se tornam clássicos atemporais. Por isso, não é raro ouvir da plateia a sugestão: “Toca Roberto Carlos”. Foi assim com a Venice, no primeiro casamento que tocaram em 2016. Desde então, essas músicas são cartas certas nos shows. É um sentimento tão diferente que, desde 2018, eles decidiram criar um show totalmente voltado às músicas do rei. Neste sábado (17), no Sensorial, a partir das 20h, eles retornam com essa apresentação.
O baixista Guilherme Gravina conta que essa ideia já surgiu com o intuito de ser apresentada em datas especiais. “Percebemos que seria uma grande ideia montarmos um show com o repertório do Rei Roberto Carlos. Nos ensaios sempre brincávamos: ‘vamos fazer um especial de natal do Rei com a nossa cara’. A partir daí nos debruçamos sobre a discografia e selecionamos um repertório de 30 canções e bolamos como seria os arranjos.”
Com músicas tão tradicionais quanto as de Roberto Carlos, é difícil pensar em arranjos que dêem outra cara às canções. Mas, ainda assim, Gravina garante que elas foram pensadas de maneira a deixarem um toque mais Venice. Para isso, além da banda de sempre, formada pelo baixista Vinicius Fortes (Vocal, Violão e Sintetizadores), Fábio Barroso (guitarra e vocais), Marcelo Rebouças (guitarra e vocais), Rodrigo Rebouças (guitarra, teclado e vocais) e Gustavo Schettino (bateria e vocais), eles contam com a presença de outros músicos para inserirem naipes de metais, além de um tecladista.
Sobre o repertório, Gravina conta que é baseado nos sucessos de Roberto Carlos dos anos de 1960 e 1970. E tem um motivo: “Na nossa opinião foi a fase mais criativa e interessante da carreira do Roberto Carlos. Estão presentes os clássicos da Jovem Guarda e as lindas baladas dos anos 70”. Cantar essa época, de acordo com ele, mexe também com a plateia: “As pessoas acabam tendo memórias afetivas com essas músicas e trazem de volta grandes momentos que já viveram ao som daquelas músicas”.