‘Órfã 2: A origem’ estreia nesta quinta-feira
Sequência do sucesso de 2009, longa mostra a chegada da psicopata com cara de criança aos Estados Unidos, fugida da Europa
Quando chegou aos cinemas em 2009, “A órfã” entrou para a lista de filmes de terror de baixo orçamento que se tornaram sucesso de público e crítica. O longa dirigido por Jaume Collet-Serra trazia Vera Farmiga e Peter Sarsgaard como os pais que, ao perderem um dos três filhos, decidem adotar uma menina. O problema é que a menina, Esther (Isabelle Fuhrman), era uma criatura do mal feito pica-pau e atormentou a família até o final chocante. Por isso, é até surpreendente que somente agora, 13 anos depois, a produção tenha ganhado uma continuação – na verdade, um prequel – com “Órfã 2: A origem”, que chega aos cinemas brasileiros nesta quinta-feira.
Desta vez, a direção ficou a cargo de William Brent Bell, e Isabelle Fuhrman é a única remanescente do elenco original. Um dos desafios do longa é tentar criar uma trama que desperte interesse, visto que os segredos de Esther já haviam sido revelados no filme de 2009 – entre eles, de que ela é uma mulher adulta que sofre de hipopituitarismo, que impede seu crescimento e a deixa com aparência infantil – e se aproveita disso para se passar por criança, e que havia matado sete famílias que a adotaram.
Cabe então ao roteirista David Coggeshall criar o devido material para o cineasta fazer o seu serviço, uma vez que o único caminho para “A órfã” é para o passado, mostrando a primeira família que a psicopata atormentou fingindo ser uma criança. Além disso, a produção precisou lidar com o fato de que Fuhrman, que tinha 12 anos na época, agora é uma mulher de 25 interpretando alguém com aparência infantil.
E qual a trama, então? Passados dois anos antes dos eventos de “A órfã”, o filme mostra que Esther vai para os Estados Unidos após conseguir fugir de uma clínica psiquiátrica na Estônia, país do Leste Europeu. Ao chegar à América, ela se aproveita do fato de parecer criança para se passar pela filha do casal Tricia e Allen Albright (Julia Stiles e Rossif Sutherland), desaparecida há quatro anos.
Apesar de um exame de DNA poder tirar qualquer vestígio de dúvida, o casal confia apenas na palavra da garota para acreditar que ela é a filha biológica desaparecida. Nem tudo, porém, é molezinha: além de ser uma mulher de 30 anos tentando se passar por uma criança, ela tem de ser convincente no papel da filha enfim encontrada, ainda mais que uma psicóloga (Samantha Walkes) é contratada para ajudá-la com seus “traumas”.
O pai, Allen, até que é convencido com facilidade, mas a mãe e seu “irmão” mais velho, Gunnar (Matthew Finlan), continuam com os dois pés atrás em relação a ela. Para completar, ainda há um detetive (Hiro Kanagawa) que não compra sua história e vai fazer de tudo para desmascará-la.
Como toda psicopata que se preze, Esther vai usar sua inteligência para o mal a fim de superar os obstáculos e convencer a família de que enfim eles encontraram a filha biológica; e nesse meio tempo, é claro, vai fazer de tudo para transformar a vida de todos num inferno.