Essa é a última coluna desse ano de 2021, das 53 produzidas, semanalmente, todas as sextas-feiras, para vocês e com vocês, estimados leitores e leitoras. Meu objetivo, com esse espaço, aproveito o ensejo para expressar os meus agradecimentos à direção da Tribuna pela oportunidade de levar a todos vocês, que me honram com a leitura, assuntos, temas e conteúdos ligados ao nosso envelhecimento. Precisamos falar e escrever cada vez mais sobre essa faixa etária que mais cresce no mundo, no país e em nossa cidade: Como vivem as pessoas idosas em JF? O que elas querem? O que desejam da cidade? Precisamos ampliar os aparelhos de conversas para a prática cotidiana de ouvir as pessoas idosas, que constituem um expressivo e considerável contingente populacional de mais de 105 mil pessoas com mais de 60 anos de idade. Lá se vão três anos, de um exercício semanal, através dessa coluna, de sensibilizar a cidade para o envolvimento com o seu envelhecimento. Embora, ficar velho/a é uma condição pessoal, a velhice diz respeito a toda comunidade, é uma questão pública e política. A responsabilidade na conquista de um envelhecimento ativo e cidadão é tarefa de todo mundo.
Do Poder Público. Da família. E toda a sociedade. Passa ano, entra ano, esse envolvimento tem que ser efetivado. Se temos esperanças de uma cidade para todas as pessoas, a passagem do tempo em todas elas, não pode continuar sendo negligenciado, como tem sido até o momento presente. Nessa última Coluna do ano, coloco nessas linhas, minhas esperanças renovadas para o ano de 2022. Continuarei na luta, na militância social, política e pública por uma cidade amiga da Pessoa Idosa. Uma luta coletiva com a participação de mais pessoas, profissionais e instituições envolvidas na construção de um envelhecimento digno e cidadão em nossa cidade. Espero que as Instituições de Ensino Superior – as Faculdades Públicas e Particulares entrem pra valer na agenda do envelhecimento com a oferta necessária de cursos na área de Geriatria e de Gerontologia. Desejo que a Câmara Sênior mostre à população sua importância e os resultados que almeja alcançar. Que a Comissão Permanente de Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa da Câmara Municipal continue elaborando leis para o fortalecimento da cidadania e respeito às pessoas idosas e às pessoas que envelhecem em JF. Que as leis aprovadas tenham repercussão direta na vida dos idosos. Que o Conselho Municipal dos Direitos das Pessoas Idosas tenha mais apoio e estímulo da cidade. E que as Pessoas Idosas, por sua vez, não deixem da participar da vida da cidade. Elas tem muito o que contribuir.
Sem a fé, não é possível avançar no calendário dos dias. Sem a fé, a saída de um ano e a entrada em outro não tem sentido. É com a firme crença de que dias melhores virão é que celebramos a vinda de 2022, com coragem para cumprir a nossa missão, o nosso exercício de conviver na cidade e mudar a realidade social no alcance de justiça social com melhores condições de vida para as pessoas idosas, principalmente as que não vistas.
Termino por aqui. Convicto de que a vida pede passagem. E para fechar essa conversa, agradeço a todos vocês, caros leitores e leitoras da Coluna, pela cumplicidade e apoio nas leituras semanais. E saibam todos e todas, o quanto que eu lhes desejo, de todo o meu coração, um feliz ano, verdadeiramente, novo: com saúde, amor, presença dos familiares, amigos e amigas e emprego. Muito obrigado. Feliz 2022!
* O colunista José Anísio Pitico da Silva estará de férias a partir da próxima semana e retornará em fevereiro de 2022.