Funalfa divulga resultado da primeira fase do edital ‘Quilombagens’
Dos 71 projetos inscritos, 45 passaram da fase de análise de documentação; resultado final deve sair na segunda quinzena de dezembro
A Funalfa divulgou nesta segunda (29) o resultado da primeira fase do último edital do Programa Cultural Murilo Mendes, o “Quilombagens”. Dos 71 projetos inscritos, 45 foram aprovados nesta etapa, que consiste na análise de documentos. A expectativa é a de que o resultado final seja divulgado na segunda quinzena de dezembro. Agora, os projetos serão julgados pela Comissão Municipal de Incentivo à Cultura (Comic).
Ao todo, o município disponibilizou R$ 340 mil para financiar os projetos, que, quando aprovados, receberão, em parcela única, R$ 15 mil ou R$ 30 mil, a depender da categoria. O edital “Quilombagens” visa fomentar agentes de Juiz de Fora com projetos que valorizem a cultura negra na cidade, incluindo resgate, fortalecimento, registro e consolidação.
Neste ano, a PJF, por meio da Funalfa, lançou cinco editais que formam o Programa Cultural Murilo Mendes. Os editais “Cultura da/na quebrada”, “Fernanda Müller de cultura trans”, “Pau Brasil” e “Murilão” já tiveram o resultado final divulgado.
Confira os proponentes e os projetos aprovados na primeira fase do edital “Quilombagens”:
Franco David da Silva – “Vô Jerê- Memórias de um velho sabido”
Mari angela Heredia – “A força sociocultural dos negros em Juiz de Fora”
Leonardo de Souza Amorim – “Paçoca”
Victor Miguel Silva de Oliveira- “Capoeira – ritmo e comunidade”
Cristiane Lima Sefair – “Laboratório de pesquisa e formação rítmica: samba de congada”
Vanda Maria Ferreira – “Projeto: a voz do morro”
Carla Karoline Pires Generoso – “Oficina de saberes”
Giovana de Carvalho Castro – “Ubuntu se faz com Sankofa: pretuguês básico para a luta antirracista”
Silvania de Souza Andrade – “Dandara e Zumbi: um conto de liberdade”
Cassio Jackson Galdino – “Preto ou branco raça ou cor somos seres humanos e temos o mesmo valor”
Gisela Marques Pelizzoni – “Por uma pedagogia de cortejos – entrelaçamentos possíveis entre a cultura popular, a cultura da infância e a cultura da escola”
Núbia da Silva de Oliveira – “Aos olhos deles”
Jorge Luiz Severino dos Santos Junior – “A voz da mulher negra”
Ana Lúcia Adriana Costa e Lopes – “Negras somos: Quando me descobri negra?”
Marcos Roberto Lima da Silva – “Nós somos a voz da resistência preta LGBTQIA+”
Tamiris Inês Sant’Ana – “Projeto: cultura viva”
Jéssica Gomes Braz – “O slam da história”
Jéssica Mendes – “Curtas: Juiz de Fora – cidade negra”
João Batista Lage Barbosa – “Capoeira e cultura para todos – sem distinção”
Marcos de Oliveira – “Ecoou na mata”
Amanda Pimentel Lira Cruz – “Baobás”
Wenderson Marcelino – “Arquivando memórias”
José Marques Marcelo – “Ubuntu – capoeira”
Elmir Pedro dos Santos – “Oficina de técnica vocal e imersão ao cancioneiro da música afro-brasileira e afro-americana”
Raiane Chagas Siqueira – “1º álbum: ‘Makoomba – baile do futuro’”
Ana Paula Silvestre dos Santos – “Com que roupa eu vou”
Rodrigo Machado de Paula – “José Amaro, 100 anos de história viva”
Marcos Guilherme de Jesus Parreira – “Represent Ball 2”
Marilda Aparecida Simeão – “Aquilo que se joga ao vento não cai no cimento”
Daniela Nunes da Costa – “Guerreiras de Clara apresenta: Fuzuê”
Ana Carolina Toledo de Oliveira – “Raízes: a relação entre Terreiro e sua comunidade”
Vinicius Lima de Souza – “Espetáculo híbrido ‘Cavalo Santo’ (nome temporário)”
Estela Maria Gonçalves de Souza – “Curso de letramento racial – laboratório vozes da Améfrica”
Marco Aurélio de Souza Félix – “Ziriguidum da Mocidade: Oficina de ritmistas da mocidade independente do progresso”
Heloana Moreira Fonseca – “Reconstruindo identidades”
Renato Aloisio Canuto – “Oficina de ritmistas das charmosas do tamborim”
José Maria dos Santos – “Aquilombola, um teatro negro”
Jakson Evandro de Almeida Soares – “UMBANDA: ancestralidade e reconhecimento”
Lucimar Silvério – “Recontando sonhos e caracóis”
Emmanuella Marlene Calazans Lino Clarindo Nascimento da Silva – “PretoPod”
Rafael da Costa Leal – “Cores do inconsciente”
Flávia de Paula Carvalho – “Na quebrada mamãe lavava”
Manoel Carlos da Silva – “Nós cartográficos”
Eliete do Carmo Garcia Verbena e Faria – “Atlas cultural da comunidade quilombola Colônia do Paiol”
Maria de Fátima Franco – “Cadori apresenta: releituras afro-brasileiras”