Comprar ou alugar imóvel em 2021?
PUBLIEDITORIAL
Economistas preveem mercado mais aquecido em relação ao ano anterior, no entanto, ainda afetado por incertezas
Afinal, comprar ou alugar imóvel? O que está valendo a pena? O mercado imobiliário cresce ano após ano. Mesmo os problemas econômicos causados pela pandemia não impediram o crescimento. Os imóveis ganharam mais holofotes nos últimos meses, seja porque as famílias passaram a ficar dias seguidos dentro de casa, ou ainda pela inflação, que chamou atenção tanto dos construtores quando daqueles que buscam pelo aluguel. Os juros baixos, em função da taxa Selic, estão na mira tanto da locação quanto daqueles que buscam propriedades para investir e ganhar na valorização.
Ao reduzir a taxa básica de juros, o governo tem como um dos objetivos a retomada do crescimento econômico. Neste sentido, a diminuição da Selic ajuda o mercado imobiliário, fazendo deste o momento certo para casais recém-formados saírem do aluguel e finalizarem a busca do imóvel ideal.
A Selic baixa costuma aumentar a procura por imóveis, porque o consumidor pode financiar a compra a juros menores. Nesse cenário, se a oferta não acompanhar a alta procura, os empreendimentos podem valorizar. Então, vale a pena pesquisar.
Conforme preveem os economistas, quanto menor o estoque de imóveis disponíveis em virtude das boas condições, maior a pressão sobre os preços. E, aí sim, podem apresentar aumento de preço. Com mais demanda e falta de matéria-prima, os preços dos materiais de construção e mão de obra crescem na mesma medida. Por outro lado, há especialistas que não veem pressão suficiente para gerar aumento nos preços.
Morar ou investir
Seja para morar ou investir, muitos têm feito o movimento de retirar o dinheiro de aplicações tradicionais para adquirir imóveis. A queda na rentabilidade dos títulos de renda fixa, que acompanham a Selic, também motivou muitos investidores a buscar renda variável. E os imóveis estão entre os exemplos.
Para o gestor da Setor 1, primeira rede de imóveis de Juiz de Fora, Júlio Ribeiro, o ideal é que o cliente faça o que esteja ao alcance do bolso. “Isso varia muito de acordo com gastos, dívidas e situação financeira e de vida. Depende se a pessoa pretende se instalar numa cidade ou tem projetos de mudança. Há aqueles que não querem aumentar a família, outros não querem filhos. Todos esses fatores influenciam na escolha. Para quem tem condição de comprar, eu aconselho sempre adquirir um imóvel. Este é o melhor momento para financiar imóveis da história e gerar patrimônio”, asseverou. O gestor ressalta que a maior parte das pessoas de sucesso que conhece adquiriu imóveis na fase produtiva da vida.
Locação retraída
Apesar da locação ainda retraída em Juiz de Fora, que é uma cidade historicamente universitária, o setor segue otimista. Como nunca passamos tanto tempo em casa, com home office total ou num modelo híbrido de trabalho, existe um movimento de quem busca por espaços maiores e mais aconchegantes, como apresentado na reportagem anterior da Rede Setor 1. “O aluguel está bem. Com a volta das aulas presenciais seja na Universidade Federal de Juiz de Fora ou de colégios de ensino médio, buscado por estudantes de cidades vizinhas, e até professores que se ausentaram pela pandemia, acredito que vai ser difícil dar conta da demanda do ‘novo’ movimento.
Rede Setor 1
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Site: redesetor1.com.br