Quando sua empresa precisa se reinventar no mercado
PUBLIEDITORIAL
Sebrae Minas incentiva empreendedores a mudar de ares e inovar seu negócio para atrair mais clientes
Em princípio sem perspectivas e com os dias contados, a LL Malhas duplicou as vendas durante a pandemia e serviu de inspiração para a abertura de um segundo empreendimento, desta vez uma loja de roupas feitas com seus próprios tecidos. Segundo Livia Carneiro, gerente e filha do empresário Laércio Gomes Carneiro, são quatro famílias que dependem da mesma empresa. “Quando começou o isolamento e tudo paralisou, nós ficamos desesperados. Passou pelas nossas cabeças que era a hora de fechar as portas. Mas veio a luz no fim do túnel, e conseguimos manter a loja de tecido”, conta.
A loja familiar, fundada pelo pai de Livia, que trabalha há 23 anos no ramo da malharia, já não estava dando tanto retorno quanto antigamente. “Como muitas pessoas compram roupas diretamente de São Paulo, nossas vendas não eram tão boas. E, com a pandemia, as lojas ficaram muito tempo fechadas. Neste momento, alguns clientes passaram a comprar seus próprios tecidos para fabricar, e aí conseguimos nos sobressair”, afirma Livia.
Com a disposição dos meios digitais, a empresária passou a promover as vendas através do WhastApp, com as portas fechadas. Durante o processo, foram feitos vídeos para que os clientes identificassem os tecidos. Nesse meio tempo, Livia percebeu que a procura por roupas estava crescendo e teve a ideia de abrir uma segunda loja, dessa vez no ambiente virtual. A Tulipa nasceu da junção das malhas da loja de tecidos e da venda on-line através do Instagram (@tulipajf). “Nós conquistamos o público plus size, que tem mais dificuldade de encontrar peças que agradem. Como temos o tecido, montamos do jeito que a pessoa quer. Há, também, fabricação para as pessoas que vestem P, que também não encontram muitas malhas para seu biotipo”, diz.
O marketing digital da marca, segundo Lívia, é focado nas “pessoas reais”. “Nosso negócio nasceu bem no susto, a gente decidiu criar, e eu entendi que era a hora certa para iniciar. Eu mesma tiro as fotos, porque a gente pensou na ‘mulher real’. Pedi algumas amigas para servirem de modelo também, com tamanhos variados, para que o cliente, ao ver as fotos, se enxergue naquela roupa e naquele biotipo”, conta. Através das publicações, a marca vai conquistando um nicho muito específico de clientes.
Como se sobressair no mercado em plena pandemia
Não existe uma diferenciação entre abrir uma empresa durante uma crise e em um período normal do mercado. Muitas vezes, a dificuldade se torna uma oportunidade e ajuda no êxito do seu produto ou serviço. Segundo o analista do Sebrae Minas, Gustavo Magalhães, os cuidados com a abertura ou a renovação da empresa são os mesmos em todas as épocas. “A dica de ouro, ao abrir uma empresa, é entender o seu cliente, compreenda de maneira profunda o mercado que você vai atuar, porque, o consumidor que vai optar por comprar o seu serviço está disposto a consumir. E você entendê-lo, de uma forma completa, ter intimidade e proximidade com seu cliente, com o segmento que atende, pode ser um fator muito importante para o negócio”, sugere. “Muitas vezes, você fideliza aquele cliente no detalhe do seu atendimento e do seu serviço. As empresas pecam nos detalhes, e é nesse momento que você perde o cliente, quando abre a oportunidade para o concorrente”, pontua.
Durante a pandemia, segundo o Portal do Empreendedor , o Brasil atingiu a marca de 10 milhões de Microempreendedor Individual (MEI), registro que possibilita a formalização de empreendedores, donos de empresas que faturam até R$ 81 mil por ano e têm no máximo um colaborador. Algumas pessoas, que ficaram desempregadas, decidiram colocar em prática sonhos que sempre ficaram em segundo plano.
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