A verdadeira democracia é relativa


Por Sagrado Lamir, David Médico e escritor

26/04/2019 às 07h00

Absoluta é a ditadura!

Alguém tem a coragem de me contestar?! Apenas os tiranos… ou aqueles que apoiam a ditadura.

Só o verdadeiro diálogo é capaz de falar mais alto que qualquer tirano, pois o caráter mais eloquente da democracia não só permite como abre espaço para que se troquem ideias. Por mais contraditórias que elas pareçam, a troca de ideias leva ao estabelecimento daquilo que é mais conveniente, mais importante e mais aberto à participação do elemento mais sério, mais interessado e mais relevante na democracia: o próprio povo!
Pergunto novamente: alguém tem coragem de me contestar?! Repito de novo: só os tiranos e seus acólitos!

Não foi à toa que Lincoln afirmou, em alto e bom som, que a democracia é governo do povo, pelo povo e para o povo – apesar de ter sido assassinado logo depois. O mesmo fizeram com o John F. Kennedy e com o pobre Martin L. King, que foi rei apenas no nome…

Abramos, pois, definitivamente, alas para a democracia relativa, onde nada é absoluto e tudo vale em nome do povo, pelo povo e para o povo! Onde aquele louco exaltaria Lincoln, em vez de matá-lo; onde esses matreiros políticos assumiriam o verdadeiro e corajoso patriotismo, não se submeteriam a interesses mesquinhos e conflitantes de partidos e ideologias e teriam – ao contrário – o ideal puro e aberto de corajosos representantes daquele dos quais todos fazemos parte: o povo aberto, democrático, igualitário e livre para tudo de bom, de honesto, de humano e, mais que tudo, libertário em essência, pensamento e ação!

Aos poucos chegaremos lá, apesar da frase que diz: “O grande eu entendo porque é grande; o pequeno, eu entendo porque é pequeno; o meio é o certo, mas eu não entendo”!

Mesmo assim – ou even so -, como diria Lincoln, “go ahead!”, vá para frente!

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