Unimed e Prefeitura: um corredor de grandes possibilidades
PUBLIEDITORIAL
“A gente não quer só comida. A gente quer comida, diversão e arte”.”A gente não quer só comida. Com mais de 70 eventos gratuitos em diversos pontos da cidade, edição 2018 do Corredor Cultural deixa legado que pode dar muito mais fôlego e vitalidade às manifestações artísticas e aos artistas made in Juiz de Fora.
A edição 2018 do Corredor Cultural terminou, mas as lições aprendidas ecoarão por muito tempo não apenas nos corações tocados diretamente – sejam de artistas, voluntários, organizadores e plateias -, mas por toda uma cidade que criou um jeito novo de fazer sua gente sorrir e mostrar o seu melhor mesmo em um período de crise. O evento não realizado no aniversário de Juiz de Fora, em maio, por falta de recursos públicos, acabou se tornando o presente mais bonito que a inteligência coletiva poderia ter dado à Princesa de Minas antes do ano acabar.
Pela primeira vez, a Funalfa buscou parceria para o evento via Lei Rouanet e atraiu uma parceira (cooperativa) sustentada no fazer compartilhado, que preza e valoriza o esforço coletivo. “A Unimed Juiz de Fora salvou o nosso Corredor Cultural”, afirma o superintendente da Funalfa, Zezinho Mancini, sem receio algum em considerar que a falta de verba pública tirou a Fundação da zona de conforto. Ele que tem sua origem no teatro, como bem explica, sabe que um espetáculo é obra de no mínimo dois: artista e espectador. O que na linguagem do show business pode ser traduzido atualmente como parceria público-privada.
Juiz de Fora nos dá tanto. Esta cidade e sua gente marcam o desenvolvimento da Unimed. Há quase 46 anos, nossas histórias se entrelaçam. Histórias de pessoas. São elas que, plurais por natureza, dão identidade ao nosso lugar. É delas o protagonismo. E quando se expressam, são potência, transformação. É nisso que acreditamos. Cuidar da cidade também é manter viva a sua cultura, e quando a valorizamos, entregamos às pessoas mais bem-estar, mais qualidade de vida. Isso também é saúde. Que se abram portas e espaços. A arte da nossa gente tem muito a contar”, ressalta o presidente da Unimed Juiz de Fora, Hugo Borges, em mensagem impressa no material de divulgação do evento.
E, de fato, as portas e os espaços do Corredor se abriram. E o que é melhor, dos dois lados, trazendo para a cena cultural, nos três dias de realização do evento, um grupo de 30 voluntários – todos colaboradores da cooperativa – que iluminaram, de verde esperança, um caminho de grandes possibilidades para as próximas edições, assim como para outras iniciativas ligadas à arte e à cultura locais. Para garantir a conformidade com as exigências da Lei Rouanet, a Unimed se valeu da expertise da CGA Consultores Associados, empresa com vasta experiência no segmento, que atua, inclusive, no Instituto Unimed-BH, fonte de inspiração para todo o processo.

“Estudo sobre a Lei Rouanet, realizado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), indica que a cada R$ 1 captado pela lei, a geração de recurso é de R$ 1,59. A legislação trouxe um ganho de 59% em cima do valor cedido pelo Estado. Esse é um recurso que iria para o Governo Federal e não saberíamos exatamente o fim dele. Com a Lei, temos certeza que ele permanece na cidade, aumentando nossa economia, multiplicando o valor que é investido”, observa o prefeito Antônio Almas, ao ressaltar como grande destaque do Corredor Cultural a parceria com a Unimed, que resultou em investimento de R$ 100 mil.
“Essa vocação para cuidar das pessoas e interagir com a comunidade está na essência cooperativista da Unimed. Já fazemos isso com a Estação Bike e Academia ao Ar Livre, ambas na UFJF, e em diversas outras iniciativas e campanhas, todos os anos. Agora, expandir nosso investimento por meio de lei de incentivo fiscal, incluindo em nosso leque de ações a cultura em sua expressão mais literal, nos deixa ainda mais felizes, mais completos”, observa o diretor de Relacionamento e Mercado, Glauco Corrêa de Araújo. “Temos orgulho de patrocinar o maior evento aberto de arte de Juiz de Fora, de sermos pioneiros nesta iniciativa, e desejamos que outras empresas trilhem este mesmo caminho”, acrescenta a diretora de Provimento de Saúde, Nathércia Abrão. Para o diretor Administrativo e Financeiro, Darlam Kneipp, a experiência coletiva que a cidade experimentou nesta edição do Corredor Cultural “abre perspectivas de muito mais saúde e vitalidade para o futuro da cultura que é expressão da nossa identidade”.
