Equipe multiprofissional faz a diferença no tratamento da infertilidade
PUBLIEDITORIAL
No projeto de vida de muitas pessoas que buscam a Medicina Reprodutiva para realizar o sonho de ter um filho, profissionais das mais diversas áreas são protagonistas no sucesso do tratamento. Muito mais que acolhimento e carinho, as equipes multidisciplinares atuam de forma decisiva diante das necessidades individuais, do desgaste emocional, da ansiedade e das dúvidas que, na maioria dos casos, acompanham os casais que recorrem às técnicas de reprodução assistida. Paralelo aos avanços científicos, a atuação conjunta de médicos especialistas, psicólogos, enfermeiros, nutricionistas e técnicos torna-se essencial para o cuidado humanizado. O atendimento vai muito além do consultório médico.

A médica Larissa Milani Coutinho, ginecologista da Clínica Nidus, explica que, no consultório, é feita toda a abordagem médica, exames, diagnóstico e a definição do tratamento, porém, geralmente, o casal chega à clínica com uma carga muito grande de estresse, ansiedade e até mesmo depressão, causada pelos anos de tentativas frustradas de gravidez. “É nesse momento que a assistência conjunta faz toda diferença. O apoio psicológico, por exemplo, é essencial. Da mesma forma, a enfermagem, no contato mais próximo. O envolvimento de toda equipe traz tranquilidade e segurança para o paciente, que sempre precisa de algo a mais. São vários profissionais dedicados às necessidades individuais”, ressalta a médica.
A abordagem multidisciplinar é uma tendência moderna na medicina. Estudos já mostram melhores resultados no tratamento de doenças com o suporte integral ao paciente. Na reprodução assistida, a estratégia é aplicada em situações diversas. É o caso, por exemplo, de uma paciente que tenha obesidade associada à síndrome dos ovários policísticos, doença que pode interferir na fertilidade. A orientação da nutricionista para uma reeducação alimentar e perda de peso contribui para o retorno da fertilidade. A enfermeira é peça-chave nas orientações sobre medicações durante a estimulação ovariana, que serão aplicadas em casa ou na clínica. “Com a assistência integral, no passo a passo do tratamento, temos benefícios reais na obtenção do sucesso da gravidez. O paciente se sente confortável e muito mais seguro com esta equipe”, completa a médica.
Ansiedade, dúvidas, expectativa, estresse, decisões… é hora do apoio psicológico
Casais com infertilidade, homoafetivos ou mulheres que planejam ter seus filhos depositam nos avanços científicos da reprodução assistida a esperança de ter o sonho realizado. O projeto de vida, porém, pode acarretar sofrimento, ansiedade, dúvidas, um misto de sentimentos que interfere no bem-estar psíquico, na relação do casal, nas relações familiares e sociais e até no desempenho profissional. “Ao iniciar um programa de reprodução assistida, boa parte dos casais inférteis, por exemplo, está fragilizada, geralmente pelo longo período de tentativas sem sucesso. Inicia o tratamento já carregado de frustrações e desapontamentos, de forma ambivalente renovando as esperanças”, analisa a psicóloga da Clínica Nidus, Laura Bechara.

O suporte psicológico permite um espaço de diálogo, onde o casal tem a oportunidade de falar sobre seus sentimentos, história de vida, projetos, medos, fantasias e expectativas. “A reprodução é tida como algo natural do ser humano. Mas quando o homem ou a mulher tem um diagnóstico de infertilidade este ideal é destruído”, destaca Laura. A proposta de oferecer uma estrutura acolhedora ao casal nesta etapa e em todas as fases do tratamento, considerando os sentimentos individuais, permite que os avanços tecnológicos sejam usados em benefício de quem o demanda. “É como falamos na Nidus: reprodução humanamente assistida”, ressalta.
A atuação da Psicologia abre espaço para a reflexão de uma série de situações que envolvem a reprodução assistida. “A atuação da Psicologia abre espaço para a reflexão de uma série de situações que envolvem a reprodução assistida. “As questões biomédicas podem até ser simples, mas há a necessidade de o casal adotar aquela nova vida concebida fora dos padrões considerados naturais”, acrescenta Laura Bechara. Como, por exemplo, a doação/recepção de óvulos, que pode gerar conflito entre os pais sobre contar ou não ao filho que ele é geneticamente diferente deles. Não é uma decisão comum, e o apoio profissional antes mesmo do início do tratamento faz toda diferença. A proposta do acompanhamento psicológico é oferecer uma estrutura acolhedora ao casal durante estes momentos, que envolve aspectos físicos, psíquicos, financeiros, morais e éticos e também sociais.
Entre os muitos casos bem-sucedidos da Clínica Nidus, Laura Bechara recorda-se de um casal homoafetivo, que recorreu à reprodução assistida para ter o filho. “E foi o primeiro. Eles retornaram à clínica com o bebê e com a decisão de aumentar a família. Sem dúvidas, a satisfação destes e de muitos outros pacientes é resultado do diferencial de humanização da equipe da Nidus”, conclui a psicóloga.
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