Juiz de Fora cria 179 empregos com carteira assinada em janeiro
No balanço dos últimos 12 meses (de fevereiro de 2017 a janeiro), o saldo é negativo em 67 vagas formais
Juiz de Fora iniciou 2018 com a criação de 179 empregos com carteira assinada em janeiro. O número é resultado de 4.558 admissões e 4.379 desligamentos ocorridos no período. No balanço dos últimos 12 meses (de fevereiro de 2017 a janeiro), o saldo é negativo em 67 vagas formais. Na comparação com o mesmo mês de 2017, a melhora é visível. Em janeiro daquele ano, a performance foi negativa, com a extinção de 541 postos celetistas no município.
Os números constam do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados nesta sexta-feira (2) pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Até o final do dia, não estava disponível o desempenho por atividade econômica à nível municipal.
Minas Gerais foi o segundo estado com melhor desempenho no Sudeste – e o sexto do país, com a abertura de 8.336 vagas no mercado formal. A principal responsável por esse resultado foi a indústria da transformação que criou 6.024 postos no mês. Em seguida, estão construção civil (3.587), serviços (1.518) e agropecuária (1.098). Na contramão, o comércio fechou 4.508 vagas celetistas no primeiro mês do ano.
Melhor resultado desde 2012 o país
No país, foram criados 77.822 mil postos formais de trabalho. O resultado é o melhor para o período desde 2012, e é a primeira vez desde 2014 que as contratações superam as demissões. Nos últimos 12 meses, foram abertos 83,5 mil empregos com carteira assinada. Segundo o MTE, o salário médio daqueles que foram desligados no mês, descontada a inflação, foi de R$ 1.636,41. Já o salário médio dos admitidos foi menor, R$ 1.535,51.
Novas regras
Os dados divulgados nesta sexta também apontam que foram contabilizadas 2.860 admissões para trabalho intermitente e 4.982 para trabalho parcial, modalidades que entraram em vigor com a reforma trabalhista.
O maior número de contratos intermitentes foi firmado no comércio (1.003), seguido por serviços (879). Já para o trabalho parcial, o maior número de contratações foi para prestação de serviços, com 3.230. Em janeiro, foram feitos 9.356 desligamentos de comum acordo, modalidade que também entrou em vigor com a reforma trabalhista.