TĂ©cnico-administrativos paralisam atividades contra reforma da PrevidĂȘncia
Ato foi prĂ©-agendado em assembleias realizadas na Ășltima semana
Em função do Dia Nacional de Lutas contra a Reforma da PrevidĂȘncia, trabalhadores tĂ©cnico-administrativos em educação (TAEs) da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) dos dois campi paralisaram suas atividades nessa quarta-feira (28). A data foi prĂ©-agendada em assembleias realizadas na Ășltima semana.
De acordo com o coordenador de Organização PolĂtica e Sindical, Igor Coelho Oliveira, do Sindicato dos Trabalhadores TĂ©cnico-Administrativos em Educação das InstituiçÔes Federais de Ensino de Juiz de Fora (Sintufejuf), a categoria entendeu que, mesmo com a retirada momentĂąnea da reforma, a proposta nĂŁo foi extinta, apenas postergada. “TambĂ©m nos posicionamos contra a intervenção militar no Rio de Janeiro. No nosso entendimento, Ă© uma polĂtica eleitoreira do Governo para ganhar popularidade.”
O Sintufejuf panfletou pela manhĂŁ e no fim da tarde no Hospital UniversitĂĄrio. LĂĄ tambĂ©m foi reforçada a demanda local de corte no adicional de insalubridade dos profissionais, em função da alteração dos critĂ©rios na concessĂŁo do direito. “Precisamos proteger o direito desses trabalhadores que lidam diretamente com os pacientes e estĂŁo expostos aos riscos. Lembrando que, por conta do teto dos gastos com SaĂșde e Educação, o valor dos investimentos nĂŁo podem ser alterados nos prĂłximos 20 anos.”
Representantes da Federação de Sindicatos dos Trabalhadores em Universidades Brasileiras (Fasubra) estiveram reunidos em BrasĂlia nessa quarta-feira com o MinistĂ©rio do Planejamento Desenvolvimento e GestĂŁo (MPDG) e com o MinistĂ©rio da Educação. Eles cobraram a abertura da negociação salarial, alĂ©m do posicionamento contra o decreto de extinção de cargos e concursos pĂșblicos. Outro ponto que tambĂ©m esteve em discussĂŁo foi a reestruturação das carreiras dos TAEs. “As pessoas tambĂ©m precisam saber que todos esses cortes refletem na vida de usuĂĄrios da Universidade e dos Hospitais UniversitĂĄrios,” frisou Coelho. De BrasĂlia, o tĂ©cnico-administrativo em Educação FlĂĄvio Sereno destacou que as negociaçÔes estĂŁo difĂceis e pouco foi definido. A reuniĂŁo, foi marcada apĂłs pressĂŁo feita pelos TAEs, durante a Ășltima greve, pontuou Igor Coelho.