Novo sedã chega para brigar com Ford Fusion


Por Rodrigo Machado/Auto Press

17/01/2013 às 07h00

Modelo desembarca no 2º semestre

Modelo desembarca no 2º semestre

O ano de 2012 foi de reestruturação para a General Motors do Brasil. Foram diversos novos lançamentos, sempre focados em modernizar o "lineup" da Chevrolet. E foi dessa forma que a GM conseguiu bons números de vendas – alguns com rapidez surpreendente, como Spin e Onix. Este ano, no entanto, o projeto é de consolidação. E é neste cenário que o Malibu se enquadra. A nova geração do sedã médio-grande, que chega ao Brasil no segundo semestre, teve uma espécie de pré-estreia em Detroit, antes da abertura do Salão.

O novo Malibu chega para tentar reproduzir no Brasil uma antiga briga travada em território norte-americano, com o Ford Fusion. Só que abaixo do Equador as armas da Chevrolet devem ser diferentes. Para começar, o Malibu é penalizado com impostos de importação, que o Fusion escapa por ser produzido no México, país com o qual o Brasil tem acordo alfandegário. Para ganhar alguma competitividade, a GM vai importar apenas uma versão, contra as três do Fusion. A mais provável de ser importada é a que tem motor 2.5.

O motor é um Ecotec de 2.5 litros aspirado de 197cv a 6.300rpm e saudáveis 26,4kgfm de torque a 4.400 rotações. No mercado norte-americano ainda há opções de um 2.0 turbo de 259cv e ainda um híbrido que junta o antigo 2.4 usado pela geração antiga do Malibu no Brasil aliado a um pequeno propulsor elétrico. No total, são 182cv. A transmissão, bem no estilo norte-americano, só pode ser automática – com seis velocidades. O novo Malibu é montado na plataforma Epsilon II da GM. Ela foi inaugurada em 2008 pelo Opel Insignia – que substituiu o Vectra por lá – e teve desenvolvimento todo na Alemanha, sede da subsidiária europeia da GM.

Além do menor número de versões, outro atributo que o Malibu usa para tentar se diferenciar do rival Fusion é a estética. A GM, ao contrário da Ford, optou por linhas mais clássicas, sem ousadias: o Malibu tem um conjunto bastante harmônico. A grade bipartida com colméias ainda está lá, mas existem diversas novidades. É o caso do caimento acentuado da linha do vidro traseiro e das lanternas posteriores inspiradas no esportivo Camaro.

Ainda não há qualquer estimativa de preços por parte da GM, mas com o IPI voltando gradativamente, é esperado que o novo modelo se situe na mesma faixa do anterior, em torno dos R$ 100 mil. A ideia da Chevrolet é conquistar exatamente pelo estilo e comportamento sóbrio do carro. E abastecer os consumidores fiéis da marca – que não são poucos.

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