Carta a Pimentel
A Associação Mineira dos Municípios apresentou ontem a versão final da carta encaminhada ao governador Fernando Pimentel na qual apresenta não apenas a demanda das prefeituras, mas também as questões que o Estado teria deixado de cumprir. Os signatários enfatizam que o documento visa expor “a grave situação vivida pelos municípios para manter os serviços de transporte escolar dos alunos da rede estadual de ensino, os serviços de saúde pública e outros serviços públicos”. A partir daí, o texto destaca ponto por ponto do que esperam do Governo do estado, como o cumprimento da legislação que institui a transferência de recursos em dez parcelas iguais e sucessivas para o transporte, ora atrasada. Com base em levantamento do Conselho de Secretarias Municipais de Saúde, o documento aponta ainda que a dívida com os municípios mineiros, até o dia 21 de março, já estava em R$ 1,5 bilhão, carecendo ainda de atualização. Os prefeitos também se queixam de repasses do ICMS e cobram providências.
Prévia restrita
Sem esconder sua preocupação com o futuro da legenda, que, na sua avaliação, vive o seu pior momento por estar dividida, o deputado Marcus Pestana sugeriu um modelo de prévia restrito para definir o candidato do PSDB à Presidência da República. O partido tem cerca de 1,4 milhão de filiados, mas ele defende um quórum em torno de 12 mil, que seria formado por vereadores, prefeitos, dirigentes de diretórios, governadores, senadores e deputados. A votação seria em fevereiro.
Sem pressão
Desta forma, entende Pestana, pressões sobre os eleitores seriam reduzidas, por serem quadros mais qualificados. Sobre o nome a ser indicado, ele não teme desgastes, pois, “na hora de votar, o eleitor vai se posicionar por conta do candidato, e não pelos recentes episódios que colocaram em xeque nomes de expressão dentro do partido”. Pestana voltou a destacar, também, que não tem sentido desestabilizar o Governo Temer, avisando que “temos que chegar a 2018” mesmo diante de tantas demandas.
Oleg de volta
O professor Oleg Abramov reassumiu nessa segunda-feira (2) a Superintendência Regional de Saúde, quatro meses depois de se tornar superintendente de redes, responsável por todos os hospitais e as redes de saúde do estado. Em entrevista à Rádio CBN, ele disse que sua ida para Belo Horizonte tinha tempo marcado, tendo cumprido a missão que lhe foi destinada pelo governador Fernando Pimentel. Oleg destacou que vai continuar atuando para melhorar a saúde na região, mas deixou claro que o Hospital Regional não tem data para ficar pronto, por conta da crise financeira que afeta todos os estados. Acentuou, porém, que, mesmo assim, 95% da demanda regional têm sido resolvidos em Juiz de Fora.