Juiz-foranas trazem medalha e elogios de experiências internacionais no Pan
Luiza Bicalho é bronze no Pan-Americano, na Costa Rica, e Danielly Vitória chama a atenção de técnicos da Seleção Brasileira após Mundial no Egito
A participação de Luiza Bicalho, 17 anos, no Pan-Americano de Taekwondo, na Costa Rica, rendeu à juiz-forana a medalha de bronze no evento juvenil (até 42 kg) encerrado na última quarta-feira (30). Já sua companheira de equipe na cidade (MM Academia), Danielly Vitória, 14, acabou derrotada nas quartas de final do Mundial da modalidade, no Egito, pela categoria cadete (até 44 kg), mas arrancou elogios de técnicos da Seleção Brasileira.
À Tribuna, Luiza comentou o resultado, após eliminação para a jovem Paola Rivera, que competiu em casa. “Como qualquer outro evento internacional, a experiência é completamente diferente de uma competição do Brasil. São os melhores atletas de cada país. Perdendo ou ganhando, você sempre volta com outro olhar, outra maneira de pensar, objetivos e metas maiores. E uma medalha internacional é sempre importante para a carreira de um atleta. Como este foi meu último no juvenil, essa medalha é de grande importância para os anos seguintes na categoria adulta. É como uma porta de entrada. Ela é mais um degrau e um sinal de que estou superando meus limites”, destaca Luiza.
Danielly seguiu a mesma toada. Apesar de não ter subido ao pódio, a atleta local se destacou mesmo após ter seus treinos prejudicados pela intensa busca por patrocinadores para viabilizar sua viagem. “Infelizmente perdi na luta que valia medalha, mas a experiência foi incrível! Fiquei sabendo pelos técnicos da Seleção Brasileira que a minha luta foi uma das melhores da categoria cadete, que tenho potencial e lutei de igual para igual. Eu não desisti do meu sonho!”, revela a jovem.
Enquanto Danielly volta aos treinamentos, Luiza possui novo compromisso na Costa Rica. Neste domingo (3), a local disputa o Pan-Americano Open, que se diferencia do evento anterior por ser um evento aberto à todos os interessados na inscrição, e não pela representatividade das seleções de seus países.