Além do horizonte
Embora os pré-candidatos a governador já estejam em campo, aproveitando todos os momentos para se apresentarem ao eleitor, o deputado Marcus Pestana considera que “há uma eternidade nos separando de 2018. Não é possível prever o que acontecerá daqui a duas semanas, quanto mais na sucessão de Minas e do Brasil”. Mas essa imprevisibilidade não tem inibido as ações dos políticos. Na sexta-feira, dia 9, o evento Conexão Empresarial, que reuniu lideranças em Tiradentes, tinha na mesma sessão três postulantes: o governador Fernando Pimentel, que tentará a reeleição, o ex-prefeito de Belo Horizonte Marcio Lacerda, que pretende ser o nome do PSB, e o prefeito de Betim, Vitório Mediolli, que, mesmo discreto, tem sido considerado um dos possíveis nomes para a disputa. Presidente do Grupo Sada, o italiano naturalizado brasileiro tem agido com mais desenvoltura nos últimos meses e pode ser a opção do PHS. Na mesma semana, o tucano Dinis Pinheiro estava em Santos Dumont, em encontro com o deputado Luiz Fernando Faria.
Dupla jornada
Os embates de Brasília devem se replicar nas demais instâncias, inclusive na Câmara Municipal, cujos dois próximos períodos legislativos serão geminados por conta do recesso de meio de ano. As reuniões começam já nesta segunda-feira (19) e vão até o dia 14 de julho. As apostas são de discussões acaloradas. Os vereadores, embora só voltem a enfrentar as urnas em 2020, acompanham de perto os desdobramentos da crise que se desenvolve no Distrito Federal.
Eventos de rua
Já no segundo semestre, a Mesa Diretora irá colocar em execução o projeto “Câmara na praça”. A proposta é levar os principais serviços prestados pelo Legislativo, como emissão de documentos, engenharia popular e defesa do consumidor, para a rua. Vários parceiros e artistas da cidade serão convidados para atuarem juntos, como aconteceu no lançamento da TV Câmara, quando o “Mercado Aberto” tomou o Parque Halfeld.
Ética da Câmara
A Comissão de Ética da Câmara volta a se reunir nesta terça-feira (20) para dar prosseguimento às avaliações do requerimento do vereador Sargento Mello, que pede providências contra o petista Wanderson Castelar, a quem acusa de ter ferido o regimento interno do Legislativo. Dentro do prazo, ele acrescentou documentos novos – como tinha sido pedido pela comissão -, mas o entendimento entre os vereadores é de se buscar uma saída pelo viés conciliatório. Há “bombeiros” de ambos os lados articulando essa alternativa.