Qual é o sentido da existência?
Praticamente todos os dias, somos testemunhas ou vítimas de diversos acontecimentos que nos deixam muito perplexos e por vezes pessimistas, seja em nosso próprio cotidiano ou nas notícias veiculadas pelas diversas mídias. Casos de agressão, corrupção e outras formas de violência nos fazem perguntar: onde está a justiça? E qual é o sentido de uma existência assim tão confusa? Onde, ora rimos, ora choramos.
Provavelmente, cada pessoa terá a sua própria opinião sobre isso, de acordo com os seus ideais e as suas crenças, não obstante as diferenças, um horizonte a ser atingido é fundamental.
Viver sem um fundamento sólido é navegar à deriva, sem rumo e sem objetivos. Certamente todos nós temos objetivos, mas, quando estes são estritamente egoístas e individuais, provavelmente nos levarão à ruína, atingindo as pessoas em volta com os nossos destroços. Sendo assim, nossos objetivos devem ser mais nobres e integrados ao coletivo, visando não somente um bem-estar particular mas a própria ordem social.
O sistema político e econômico só se preocupa com dados, números e estatísticas, que, por mais que sejam positivos, não nos oferecem um sentido para nossa existência. Para preencher essa lacuna existencial, muitas pessoas recorrem às religiões, filosofias e até mesmo às ciências, como a física quântica, que buscam dar algumas respostas que satisfaçam aqueles que buscam um sentido para o próprio existir.
No entanto, também encontramos nobres ideais no esporte, na arte e na educação, que nos sustentam e nos transformam em pessoas plenas de sentido.
Muitos grupos e instituições religiosas trabalham de forma fraterna na orientação de pessoas que buscam um sentido para viver, assim como atletas, artistas e educadores, que muitas vezes se dedicam de forma voluntária ao bem-estar social.
A vida é feita de sentidos, e, quando a sociedade carece de um porquê para fundamentar e orientar a vida do cidadão, ele fica com a mente vazia, e como todos já sabem: “Mente vazia, oficina do diabo”.
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