CGU aguarda envio de documentos para avaliar liberação de recurso para a construção do Parque Tecnológico


Por Guilherme Arêas

22/02/2017 às 18h55

A Controladoria Geral da União (CGU) aguarda envio de documentos da UFJF para analisar a possibilidade de liberar os R$ 40,7 milhões para a construção do Parque Tecnológico. O empenho desta verba está bloqueado desde que a construtora, vencedora de licitação pública, desistiu da obra após o Tribunal de Contas da União (TCU) embargar a continuidade do processo, em 2012. Agora o objetivo da universidade é que a CGU avalie e regularize o uso deste mesmo recurso por uma nova empreiteira, a ser selecionada a partir de novo certame.

Na última segunda-feira (20), o reitor Marcus David participou de uma reunião na regional da CGU, em Belo Horizonte, onde explanou a intenção de utilizar esta verba no Parque Tecnológico. Em nota, nesta quarta, a controladoria informou à Tribuna que cabe a ela avaliar a viabilidade legal desta manobra, mas que, para isso, a UFJF deve encaminhar solicitação formal ao órgão, com os detalhes do caso específico, para que a equipe de auditoria faça uma prévia análise da situação.

Ainda conforme a CGU, a reunião da última segunda-feira teve objetivo mais amplo, que foi “definir as providências a serem adotadas pela UFJF para sanar falhas e irregularidades apontadas em auditorias realizadas na universidade”. Esta é, ainda segundo a CGU, uma das etapas das auditorias promovidas, denominada “busca conjunta de soluções”.

Em nota, a UFJF informou que os esclarecimentos prestados nesta quarta pela CGU estão de acordo com as informações anteriormente passadas pelo reitor. Sobre o início do trâmite burocrático, disse que, conforme “informado na reportagem, as documentações serão enviadas na próxima semana para análise da CGU”.

Os comentários nas postagens e os conteúdos dos colunistas não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é exclusiva dos autores das mensagens. A Tribuna reserva-se o direito de excluir comentários que contenham insultos e ameaças a seus jornalistas, bem como xingamentos, injúrias e agressões a terceiros. Mensagens de conteúdo homofóbico, racista, xenofóbico e que propaguem discursos de ódio e/ou informações falsas também não serão toleradas. A infração reiterada da política de comunicação da Tribuna levará à exclusão permanente do responsável pelos comentários.