Conselho de Segurança Rural é criado para atender 14 localidades


Por Guilherme Arêas

10/02/2017 às 18h23

Foto: Divulgação
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Aproximar a comunidade das ações promovidas pela Polícia Militar e fortalecer a segurança das áreas rurais de Juiz de Fora. Com esse objetivo foi criado o Conselho de Segurança Rural (Conser Sul) e a Rede de Vizinhos Rurais Protegidos, que pretendem inibir a ação de infratores. A primeira reunião entre moradores do distrito de Torreões, Monte Verde e outras 12 localidades pertencentes à subárea da 32ª Companhia da PM ocorreu na noite de quinta-feira (9), contando com a presença do pároco Padre Antônio e do presidente do Conselho Comunitário de Segurança Centro Sul, Carlos de Paula, além da patrulha rural.

Na ocasião, foi criada a diretoria provisória do conselho para dar sequência à criação e instalação. Foram definidos os 13 integrantes – representantes das localidades atendidas e da Polícia Militar. O grupo será responsável pela elaboração do estatuto que irá definir as regras e a organização para que o conselho comece, de fato, a atuar já com os membros definitivos. “Os provisórios se manifestaram de forma voluntária. O processo de definição das normas deve durar entre 30 e 40 dias”, afirmou o representante da Polícia Militar no Conser Sul, tenente Gilmar da Silva. Ele reforça que a ideia de criação foi amadurecida devido aos frequentes pedidos de moradores. Aproximadamente 60 pessoas estiveram presente e expuseram para as autoridades de segurança suas reivindicações e sugestões. “Vamos buscar soluções para a criminalidade. Por isso, já estamos fazendo mapeamentos e levantamentos necessários com todos os moradores de área rural que pertence a região sul da cidade”.

 

Rede de Proteção Rural

Durante o encontro, a comunidade rural também aprovou a implantação da Rede de Vizinhos Rurais Protegidos. Apesar da semelhança no funcionamento da iniciativa, que já acontece na área urbana, o programa terá moldes um pouco diferentes, por se tratar de regiões onde a cobertura de internet é prejudicada e, em alguns espaços, não há rede disponível. “Nos bairros já implantados, os resultados são altamente positivos. Esperamos que nesse território mais afastado, seja dessa mesma forma”, destacou Gilmar.

Segundo a PM e como já publicado pela Tribuna, nas regiões mais afastadas a comunidade sofre com frequentes arrombamentos em propriedades além de furto de gados e maquinário. Por conta dessa especificidade, estão sendo feitos ajustes e discutidas possibilidades para que todas as casas sejam atendidas. “O objetivo é alertar todo o entorno sobre alguma ação suspeita, espantar o criminoso e mobilizar a polícia”, conclui.

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