Alunos do Delfim Moreira fazem protesto por reforma da escola


Por Juliana Netto

25/10/2016 às 09h53- Atualizada 26/10/2016 às 01h22

Atualizada às 10h48

Dezenas de alunos e professores da Escola Estadual Delfim Moreira realizaram, na manhã desta terça-feira (25), uma manifestação pelas ruas centrais de Juiz de Fora, como forma de reivindicação pela demora na reforma do antigo prédio da instituição, localizado na Avenida Rio Branco esquina com a Rua Braz Bernardino. Os jovens se concentraram logo cedo, por volta das 7h, em frente ao espaço provisório do colégio, na Rua Santo Antônio e, em seguida, se dirigiu até à sede da escola. Munidos de cartazes e apitos, o grupo chamava a atenção de pedestres e motoristas que passavam pelo trecho.

O trânsito da região chegou a apresentar retenções no momento do deslocamento dos manifestantes. Agentes de trânsito da Settra e viaturas da PM acompanharam o protesto. De acordo com os organizadores do ato, o movimento faz parte de uma série de atividades que serão realizadas em todo o país nesta terça-feira, que incluem temas como a reforma do Ensino Médio e a PEC 241. Ainda conforme a organização da manifestação, as aulas do dia foram suspensas para que os alunos pudessem participar do protesto. O grupo desceu o Calçadão da Rua Halfeld, com o intuito de se dispersar próximo ao Cine-Theatro Central. Durante o retorno dos jovens, a pista da Rio Branco, sentido Manoel Honório, ficou momentaneamente interditada.


Ainda hoje, será realizada uma assembleia na sede do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE) onde serão debatidos outros assuntos relacionados à rede estadual de educação, como atrasos e parcelamento de pagamentos, incerteza quanto à quitação do 13º salário, demora nas nomeações, cumprimento do acordo realizado com os servidores da Secretaria Regional de Educação (SRE), que ainda não teria sido realizado, e terceirizações no setor.

Também nesta terça, estudantes e servidores, da rede estadual, municipal e federal, voltam a se concentrar, desta vez em frente à Câmara Municipal, para o lançamento da frente “Escola sem Mordaça”, que contesta o projeto de lei que cria a “escola sem partido”. Muitas escolas da cidade estão com as atividades paralisadas para participação das manifestações do dia.

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