Homem carbonizado pode ter sido vítima de latrocínio
As investigações em torno do corpo encontrado carbonizado no dia 25 de abril prosseguem e, nesta terça-feira (17), a Delegacia Especializada de Repressão a Roubos recebeu procedimento da Delegacia de Homicídios, que aponta suspeita de se tratar de um caso de latrocínio (roubo seguido de morte). No entanto, o delegado de Roubos, Rafael Gomes de Oliveira, ponderou que ainda é prematuro afirmar a qualificação do crime. “Vamos analisar e oficializar a Delegacia de Homicídios para que nos informe as razões que acredita ser um caso de latrocínio.”
Ainda conforme o delegado, a identificação da vítima já teria sido feita, mas ele ainda não recebeu documento do Instituto Médico Legal (IML), com a confirmação do nome do envolvido. “Estamos aguardando o laudo, atestando a identidade da vítima. O prazo inicial é de 30 dias.”
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O cadáver do sexo masculino foi encontrado no entroncamento de uma via vicinal que liga o condomínio Alphaville e o Bairro Recanto dos Brugger, na Cidade Alta, ao Amazônia e ao Milho Branco, na Zona Norte. O corpo estava completamente carbonizado, não sendo possível identificar se o homem foi morto por algum instrumento, como arma de fogo, e desovado naquele ponto, ou queimado vivo.
Um dia depois, a PM encontrou um Volkswagen Gol branco abandonado e com aparentes manchas de sangue na Rua Edmundo Schmidt, no Bairro Morada do Serro, na mesma região. A localização do veículo levantou a suspeita de ligação com o corpo carbonizado, já que a mulher responsável pelo carro, 29, afirmou ter alugado o Gol há para seu tio, 48, desaparecido desde o dia 24, quando foi visto pela última vez no Bairro Parque das Águas, na região do Monte Castelo, Zona Norte. Naquela noite, ele saiu dizendo que iria para o São Pedro. Além do estado de abandono, o Volkswagen estava sem o aparelho de som e com a tampa do porta-luvas quebrada.