Renovar e prosseguir


Por IRIÊ SALOMÃO DE CAMPOS, COMUNIDADE ESPÍRITA A CASA DO CAMINHO

01/10/2016 às 07h00

Independentemente do resultado das urnas deste domingo, todos os candidatos a prefeito e vereador são vencedores, pois foram às ruas apresentar suas propostas e pedir o voto do eleitor, num pleno exercício da cidadania. Neste aspecto, não há derrotados, uma vez que até as divergências são necessárias para a forja de ações importantes para o município. Cada um, ao seu modo, apresentou o que acha melhor para o futuro da cidade, cabendo ao vencedor acolher as propostas que mais se aproximam de seu projeto de governo.

Durante a campanha, especialmente nos debates, ocorreram momentos de tensão, mas nada que alterasse a postura democrática dos postulantes. O jogo foi jogado dentro das regras, e os abusos, se detectados, serão avaliados pela instância competente, no caso, a Justiça. Hoje, o que se celebra, porém, é o exercício pleno da cidadania. Durante os anos de chumbo, o jogo era de cartas marcadas, especialmente para os cargos majoritários, quando não eram eleitos, diretamente, presidente ou governadores, e muito menos prefeitos das capitais. Foi preciso o povo ir às ruas para a retomada plena da cidadania.

A eleição deste domingo é a ocasião em que o cidadão se apresenta ante às urnas para definir o seu próprio futuro. A escolha do prefeito e do vereador não é um mero gesto burocrático. Trata-se, na verdade, de uma opção para que tipo de futuro se espera para o município. Nos debates, nas entrevistas, nas jornadas pelas ruas dos bairros e do Centro, os candidatos tiveram a chance de se apresentar. Agora, o jogo se inverte, cabendo ao eleitor definir quem apresentou a melhor proposta.

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