Grupos de direita convocam ato pró-Bolsonaro no Parque Halfeld
Mobilização está prevista para domingo, com concentração a partir das 10h, no Parque Halfeld
Assim como acontece em todo Brasil, com grupos favoráveis ao presidente Jair Bolsonaro (PSL) convocando manifestações em defesa do Governo federal, Juiz de Fora deve sediar ato público em defesa das pautas governistas neste domingo (26). Para isto, foi criado um evento nas redes sociais marcando uma mobilização para as 10h, no Parque Halfeld. A ação em Juiz de Fora vem sendo convocada por grupos de direita como o Direita Minas; o Direita JF; e o Família de Direita.
Segundo publicação feita pelo grupo “Direita Minas – Juiz de Fora”, a mobilização pretende ganhar as ruas em defesa da aprovação de propostas governistas como a reforma da Previdência, apresentada pelo ministro da Economia, Paulo Guedes; a Medida Provisória 870, que trata da reforma da máquina administrativa, proposta por Bolsonaro; e o pacote anticrime, defendido pelo ministro da Justiça, Sérgio Moro.
A postagem defende ainda que, além do apoio ao presidente Jair Bolsonaro, o protesto irá cobrar a consolidação da chamada CPI da Lava Toga, para apurar suposto ativismo por parte de integrantes do Poder Judiciário e contra o que a publicação chama de “aparelhamento” do Supremo Tribunal Federal e do bloco político-partidário formado no Congresso Nacional, conhecido como Centrão.
Mobilização
De acordo com um dos organizadores da mobilização na cidade, o consultor comercial Leonardo Valle, do grupo Família de Direita, as movimentações para a convocação da manifestação na cidade começaram tão logo a agenda nacional foi definida. “Quando começaram as notícias de que seriam realizados vários atos pelo país, as lideranças dos movimentos de direita de Juiz de Fora começaram a discussão para a realização do ato em Juiz de Fora.” Segundo Leonardo, a princípio, o ato deve está agendado para o Parque Halfeld, mas possível caminhada pelas ruas centrais da cidade não está descartada e será debatida durante a manifestação.
Leonardo destaca ainda que a mobilização é popular, apartidária e democrática, em defesa do Governo eleito. “Ficou determinado que nenhum tipo de bandeira ligada à intervenção militar ou ao fechamento de Congresso ou do STF será levantada. Pois, caso isto aconteça, estaríamos sendo contrários àquilo que nós fizemos na ano passado, quando fomos às urnas e votamos, de forma democrática, para eleger Bolsonaro presidente. Não tem lógica alguma a gente, agora, pedir fechamento de Congresso ou pedir fechamento do STF. O que queremos é que as pautas colocadas pelo Governo Bolsonaro sejam aprovadas, pois foi por isto que votamos nele”, afirma.
A possibilidade de que a MP 870, que trata da reforma ministerial de Bolsonaro, seja votada ainda esta semana, não refrearia o ímpeto do movimento de sair às ruas em apoio ao presidente Jair Bolsonaro. “Pelo contrário. Temos outras pautas tão importantes quanto. Principalmente, a reforma da Previdência.” Até o início da noite desta quarta-feira (22), pelo menos 250 pessoas haviam confirmado presença no evento convocado pelo Facebook. “Todo Mundo na Rua, é pelo Capitão. É pelo Brasil!”, diz a postagem.
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