Escala do 13º em Minas sai na quinta-feira
Data para definição de pagamento foi anunciada em reunião entre Secretaria de Governo, deputados e sindicatos de trabalhadores
O Governo de Minas marcou, para a próxima quinta-feira (21), a divulgação da escala de pagamento do 13º salário dos servidores. A informação foi confirmada por representantes dos servidores, através das redes sociais. Em sua página no Facebook, a presidente do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação (Sind-UTE), Beatriz Cerqueira, afirmou que em reunião com as entidades sindicais, durante a tarde desta terça-feira (19), o Governo ficou de se reunir novamente na quinta, às 10h, para anunciar a escala de pagamento do 13º salário. A resposta do Governo acontece um dia após os servidores estaduais da Saúde terem iniciado greve por tempo indeterminado.
Segundo a postagem da presidente do Sind-UTE, participaram da reunião o secretário de Estado de Governo, Odair Cunha, o deputado Durval Ângelo (PT), além do presidente da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa, o deputado Adalclever Lopes (PMDB), do primeiro secretário deputado Rogério Correia (PT). Por parte do funcionalismo público estadual estiveram representados, além do Sind-UTE, o Sindicato Único dos Trabalhadores em Saúde de Minas Gerais (Sind-Saúde MG), o Sindicato dos Servidores do Ipsemg (Sisipsemg) e a Central Única dos Trabalhadores (CUT Minas).
Na última semana, o Executivo anunciou as datas de pagamento para os profissionais da segurança pública (polícias militar e civil, bombeiros e agentes penitenciários). Nesta segunda-feira (18), o governador Fernando Pimentel (PT) incluiu os servidores da Fundação Hospitalar de Minas Gerais (Fhemig), na escala de pagamento, o que deixou outros setores do serviço público estadual indignados, levando à deflagração da greve.
Greve
“Seguiremos com a greve até que o governador receba os servidores e oficialize o calendário de pagamento”, destacou o diretor estadual do SindSaúde/MG, Fabiano Ponciano. Em Juiz de Fora, a paralisação pode comprometer o atendimento na Fundação Hemominas, o Hospital João Penido (Fhemig) e o Palácio da Saúde. Segundo Fabiano, ontem, no primeiro dia do movimento, os trabalhadores apenas fizeram a escala da paralisação, que deve ser colocada em prática a partir de hoje. Nas nas duas primeiras instituições, o efetivo deve ser reduzido em 30%, e os atendimentos eletivos e ambulatoriais também serão suspensos. “O serviço de coleta de sangue no Hemominas, a partir desta quarta, será limitado. Diariamente serão distribuídas 40 senhas a candidatos doadores”, explicou.
