Datafolha: Lula tem avaliação inferior à de Bolsonaro em segurança e inflação, e superior em educação e empregos

Dados são da pesquisa divulgada nesta sexta-feira, com 2.004 brasileiros de 16 anos ou mais entrevistados em 136 municípios do País


Por Agência Estado

13/06/2025 às 16h51- Atualizada 13/06/2025 às 16h58

Datafolha
Lula e Bolsonaro em debate na Band (Foto: Renato Pizzuto / Band)

Conforme pesquisa Datafolha divulgada nesta sexta-feira (13), o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é visto como pior que o de seu antecessor, Jair Bolsonaro (PL), em segurança pública e combate à inflação. Por outro lado, a gestão do petista é percebida como melhor que a do ex-presidente no fomento à educação e na geração de empregos.

Para 50% dos entrevistados, Lula atua pior que Bolsonaro no combate à inflação; outros 46% avaliam que o petista é pior que o antecessor na área de segurança pública. O petista é melhor avaliado que o ex-presidente quanto à geração de empregos (43%), educação (42%) e moradia e habitação (40%).

Há ainda os que avaliam que tanto o petista quanto Bolsonaro são iguais no combate à inflação (17%), segurança (22%), geração de empregos (18%), educação (18%) e moradia e habitação (22%). Os índices referem-se à soma entre os que comparam a atuação do governo Lula com o de Bolsonaro como “muito melhor”, “melhor” ou “pior” ou “muito pior”.

O Datafolha entrevistou 2.004 brasileiros de 16 anos ou mais em 136 municípios do País entre os dias 10 e 11 de junho. A margem de erro é de dois pontos porcentuais.

Na gestão do meio ambiente, 39% avaliam que o atual presidente é melhor que seu antecessor, enquanto 37% preferem a gestão Bolsonaro.

A avaliação de governo divulgada pelo Datafolha nesta quinta-feira, 12, mostrou que a breve melhora de Lula apontada pela pesquisa anterior, de abril, foi interrompida. O porcentual de quem considera o governo petista como “ruim ou péssimo” é de 40%, mostrando uma variação de dois pontos porcentuais positivos em comparação com o último levantamento do instituto, de abril.

A oscilação está dentro da margem de erro, de dois pontos porcentuais. No sentido contrário, a quantidade de brasileiros que avaliam o governo como “ótimo ou bom” oscilou negativamente, passando de 29% para 28% agora.

 

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