Reajuste do funcionalismo público estadual de 4,62% é aprovado; veja como votaram deputados de JF

Projeto de Lei de Zema é aprovado por unanimidade por orientação até mesmo da oposição, mas emendas que favoreceriam diversos setores foram todas rejeitadas


Por Hugo Netto

06/06/2024 às 17h09- Atualizada 06/06/2024 às 17h18

reajuste servidores by divulgacao almg
(Foto: Luiz Santana/ALMG)

A Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) votou em segundo turno, no plenário, o Projeto de Lei 2309, de autoria do governador Romeu Zema (Novo). A matéria, originalmente, previa 3,62% de reajuste para os servidores públicos do estado, mas teve o substitutivo aprovado, fixando o reajuste em 4,62% para todas as categorias. 

A orientação, mesmo dos parlamentares que fazem oposição ao Governo, era de que o projeto fosse aprovado – assim sendo, por unanimidade –, com o foco nas onze emendas que seriam votadas em seguida e poderiam beneficiar diversas categorias.

Uma das principais emendas foi a que acrescentaria 5,77% (referente à inflação de 2022) ao reajuste do projeto em si, totalizando 10,39% a partir de 2025. Alguns dispositivos também determinavam reajustes maiores que fariam complemento ao aprovado, para servidores da segurança pública, diferindo na forma como seria dado o aumento ou na forma de pagamento. Também houve uma emenda para que o reajuste retroativo aprovado – mesmo que fosse apenas o de 4,62% – fosse pago em parcela única, logo após entrasse em vigor.

Houve ainda uma emenda para criar gratificações para dar igualdade a categorias da saúde pública, uma para reajustar o salário da educação em 33,24% (referente ao piso nacional) e uma para pagar apenas um salário mínimo para 67 mil servidores que, atualmente, recebem R$ 1.080 (mais um abono, que contempla a Constituição Federal mas não considerado para os cálculos do reajuste).

Todas as emendas foram rejeitadas com 36 votos contrários e 28 votos favoráveis. Dos deputados com domicílio em Juiz de Fora, Betão (PT) e Delegada Sheila (PL) votaram a favor de todas e Charles Santos (Republicanos) votou contra todas. Noraldino Junior (PSB) está de licença médica. O suplente dele – que não tem domicílio na cidade –, Dr. Jorge Ali (PSB), também deu votos contrários.

O aumento de 4,62%, agora, só aguarda a sanção do governador.

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