Zema descarta ser vice de Tarcísio e diz que daria indulto imediato a Bolsonaro

Pré-candidato diz que só desistiria da disputa presidencial se Bolsonaro pudesse concorrer


Por Estadão Conteúdo

02/10/2025 às 11h21

O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), afirmou nesta quinta-feira (2), em entrevista à Rádio Eldorado, que não será vice em uma eventual chapa presidencial liderada pelo governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos). Pré-candidato à Presidência da República, Zema declarou que só abriria mão da disputa caso o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), atualmente inelegível e condenado à prisão no processo da trama golpista, pudesse concorrer.

Zema disse ainda que, independentemente do cenário, apoiará Tarcísio em um eventual segundo turno. “O candidato da direita que for para o segundo turno terá meu total apoio”, afirmou, destacando que manterá sua candidatura mesmo que Bolsonaro decida apoiar outro nome.

Na quarta-feira (1º), Zema se reuniu com Tarcísio no Palácio dos Bandeirantes, em São Paulo, ocasião em que o governador paulista reafirmou que será candidato à reeleição. No mês passado, o vice-governador de Minas, Mateus Simões (Novo), havia defendido que Zema avaliasse desistir da disputa presidencial caso Tarcísio decidisse concorrer ao Planalto.

“Tarcísio tem deixado claro que ele é candidato à reeleição e eu concordo. Deixar de lado uma reeleição garantida para tentar algo incerto e ainda deixar São Paulo aberto a um eventual candidato de esquerda não é algo que deva se arriscar, na minha opinião”, disse Zema.

Durante a entrevista, o governador mineiro também declarou que concederia “imediatamente” indulto a Bolsonaro, caso seja eleito presidente em 2026. Ele defendeu ainda uma anistia para o ex-presidente e para os condenados pelos atos do 8 de Janeiro. “Se não for possível, que seja feita uma dosimetria de 90% para cima com relação à pena para que essa questão seja resolvida rapidamente”, disse.

Zema argumentou que o país já concedeu anistia a outros grupos no passado. “O Brasil já deu anistia a assaltantes de bancos, sequestradores e assassinos. Temos que considerar que o que tivemos recentemente foi uma pequena fração das atrocidades cometidas lá atrás”, afirmou.

O governador também comentou sobre o programa Bolsa Família. Ele disse que pretende implementar mudanças para incentivar beneficiários a buscar empregos formais. Segundo a proposta, quem conseguir carteira assinada receberia um adicional. Atualmente, a regra prevê um período de transição em que o benefício é mantido dependendo do salário.

*Texto com informações da Agência Estado, reescrito com o auxílio do Chat GPT e revisado por nossa equipe

 

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