Prefeito Antônio Almas permanece filiado ao PSDB

A despeito da epidemia do coronavírus que levou a uma paralisia de vários setores da sociedade brasileira, o calendário eleitoral que antecede o pleito para a escolha de prefeitos e vereadores em pleito agendado para outubro continua correndo a passos largos. Nesta quarta-feira (1º de abril), o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) realizou uma ação para esclarecer boatos sobre o adiamento das Eleições Municipais 2020, marcadas para o dia 4 de outubro, destacando que não houve qualquer decisão neste sentido e que uma possível alteração nas regras depende do Congresso Nacional. “Dessa forma, cabe à Justiça Eleitoral cumprir os prazos previstos na legislação”, diz o TSE.

Assim, nos próximos dias expiram-se prazo importantes para aqueles que pretendem disputar as eleições municipais. Um deles diz respeito ao prazo para que os pretensos candidatos estejam filiados aos partidos pelos quais pretendem concorrer aos cargos de prefeito, vice-prefeito e vereador, que se encerra neste sábado (4). A aproximação da data-limite tem resultado em uma imensa agitação das peças no tabuleiro político-eleitoral da cidade. Uma movimentação aventada nos últimos meses, todavia, está abortada, e o prefeito Antônio Almas (PSDB) seguirá filiado ao PSDB, partido pelo qual se elegeu vice-prefeito em 2016, em chapa encabeçada pelo agora ex-prefeito Bruno Siqueira (MDB).

Nos últimos meses existiram várias especulações em torno de Almas e de uma possível mudança de partido, posição que chegou a ser defendida por pessoas no entorno do prefeito. Ora descartado, o caminho que poderia ser escolhido pelo chefe do Executivo juiz-forano seria o PDT. Para além das sondagens, ocorreram conversas com o deputado federal Mário Heringer, presidente do diretório estadual pedetista e ex-colega de turma de Almas na Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), sobre a filiação do prefeito, ora descartada.

Cabe destacar que Almas é apontado como pré-candidato, mas ainda não confirmou se será ou não candidato à reeleição. Publicamente, tem dito que este não é o momento de tratar da sucessão e afirma que seu foco está no enfrentamento à pandemia da Covid-19.

Mais de 60% dos vereadores devem mudar de partido

Outro prazo relevante no calendário eleitoral que se expira nos próximos dias é o da chamada “janela partidária”, período em que os atuais vereadores podem trocar de partido sem correr o risco de perder seus mandatos. O hiato legal se fecha nesta sexta-feira (3 de abril). Até aqui, oito dos 19 parlamentares locais já confirmaram suas opções por uma nova sigla para a disputa das eleições de outubro (ver quadro).

As mudanças, no entanto, podem atingir mais de 60% da atual legislatura, uma vez que outros quatro vereadores estão em vias de oficializar suas decisões de trocar de legenda. Assim, apenas sete não devem utilizar a prerrogativa legal garantida pela pela janela partidária.