Oito pessoas são acusadas de comprar votos em cidade de Minas
De acordo com denúncia feita pelo MPMG, organização criminosa atuou durante o pleito municipal de 2024 e conseguiu eleger vereadora
Oito pessoas são acusadas pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) de associação criminosa e por 51 crimes de corrupção eleitoral, popularmente conhecida como compra de votos, na cidade de Passos, no Sul de Minas. As denúncias são relacionadas à Operação Integridade, deflagrada no dia 9 de janeiro.
Em investigação conduzida pela Promotoria Eleitoral de Passos (209ª Zona Eleitoral) e pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), foi revelada a existência de uma associação criminosa, que teria realizado a prática de crimes de corrupção eleitoral, falsidade ideológica eleitoral e propaganda eleitoral, no dia do pleito municipal de 2024.
Durante a deflagração da operação, no dia 9, foram cumpridos seis mandados de busca e apreensão em Passos e um em Ribeirão Preto (SP). Além disso, de acordo com o MPMG, foi solicitada a prisão preventiva de três pessoas investigadas. Porém, o pedido não foi acatado pela Justiça Eleitoral.
Operação aponta participação de vereadora
Entre as pessoas investigadas pelo órgão, está uma vereadora, que não teve sua identidade divulgada pelo MPMG. De acordo com os trabalhos conduzidos pelas autoridades, a candidata teria se unido a mais sete pessoas para aliciar eleitores durante o pleito.
O grupo teria oferecido dinheiro em troca do voto. Além disso, eles também são acusados de realizar propaganda de boca de urna e afixar material irregular de divulgação da candidatura nos veículos e residências de eleitores aliciados.
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