Médico é indiciado por crimes sexuais contra 19 vítimas 

Em primeiro indiciamento, médico foi acusado de abuso de 15 mulheres; decisão fez com que outras quatro vítimas formalizassem denúncias


Por Pâmela Costa

11/04/2025 às 11h57- Atualizada 11/04/2025 às 12h04

Um médico de 46 anos foi indiciado pela segunda vez, nesta quarta-feira (9), por estupro, importunação sexual, violação sexual mediante fraude e assédio sexual de pacientes, conforme denúncias realizadas por quatro mulheres. Em fevereiro, a Polícia Civil já havia indiciado e prendido o homem pelas mesmas violências, cometidas contra outras 15 vítimas. Ele atuava em um hospital na cidade de Itabira, localizada a cerca de 100 quilômetros de Belo Horizonte.

No primeiro indiciamento, as investigações constataram que o homem tinha um padrão de vítimas. Tratava-se de mulheres vulneráveis, seja por doenças ou conflitos familiares, observou o delegado João Martins Teixeira à época. Após a prisão do homem, outras quatro mulheres, com idades entre 36 a 50 anos, pacientes e funcionárias do hospital, procuraram a polícia. As novas denúncias repercutiram no novo inquérito, concluído nesta semana. 

O material genético do agressor foi encontrado no corpo e vestes de uma das vítimas.  O delegado explicou que a decisão do novo indiciamento se deu a partir dos depoimentos e elementos comprobatórios de práticas de atos ilícitos que ferem a dignidade sexual e integridade das vítimas. “A garantia de direitos das mulheres vítimas de crimes sexuais é fundamental para o desenvolvimento democrático da nossa sociedade”, ressaltou o delegado João Martins Teixeira.

Os comentários nas postagens e os conteúdos dos colunistas não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é exclusiva dos autores das mensagens. A Tribuna reserva-se o direito de excluir comentários que contenham insultos e ameaças a seus jornalistas, bem como xingamentos, injúrias e agressões a terceiros. Mensagens de conteúdo homofóbico, racista, xenofóbico e que propaguem discursos de ódio e/ou informações falsas também não serão toleradas. A infração reiterada da política de comunicação da Tribuna levará à exclusão permanente do responsável pelos comentários.