Com mais de 4 mil torcedores, JF Vôlei volta a vencer o Praia Grande e avança na Superliga B

O JF Vôlei venceu o Praia Grande por 3 sets a 0 (parciais de 25/23, 25/15 e 25/19), na noite desta sexta-feira (21), no Ginásio Municipal Jornalista Antônio Marcos, no confronto de volta das quartas de final da Superliga B. A partida contou com 4.332 torcedores, recorde absoluto do palco esportivo juiz-forano.

Com o resultado, o time de Juiz de Fora segue invicto e está classificado para as semifinais da Superliga B. O adversário será o Norde Vôlei, com a partida de volta em Juiz de Fora, ainda sem data definida.

O JF Vôlei foi escalado pelo técnico André Silva com a já tradicional formação, composta pelos ponteiros Ruiz e Emerson, os centrais Pilan e Marcelo Falcão, o oposto Wesleen, o levantador Tarik e o líbero Caio.

Já o Praia Grande foi à quadra com os ponteiros, os centrais Murillo e, o levantador, o oposto João Gomes e o líbero Thiago.

Equilíbrio no primeiro set

A partida começou extremamente equilibrada. De um lado, o JF Vôlei variava os ataques e conseguia pontos no side-out. Do outro, o Praia Grande explorava o bom ataque do oposto João Gomes. Assim, o jogo se mantinha igual: 10/10. Ambos os times tinham facilidade no passe e no ataque, mas não conseguiam ser eficazes no bloqueio.

Depois de vários pontos lá e cá, o Praia Grande abriu 12/14, quando André pediu tempo. Logo no retorno da parada, Ruiz conseguiu um bloqueio e o empate voltou: 14/14. Quando o placar marcava 15/16, Wesleen caiu na quadra com dores no pé, mas logo retornou. Em bloqueio simples de Pilan, o empate veio: 16/16. A virada veio novamente no bloqueio, dessa vez com Emerson: 18/17.

Com o equilíbrio se mantendo, coube ao capitão Pilan chamar a responsabilidade ao fazer um belo bloqueio e abrir 24/22, quando Praia Grande parou o jogo. O ponto que garantiu o set para o JF vôlei veio em erro de saque de Haward: 25/23.

Passeio no segundo set

O segundo set começou com ponto de saque de Marcelo Falcão, após a bola pegar na rede e cair no lado adversário. Pilan, novamente bem no bloqueio, fez dois pontos seguidos, e a equipe da casa abriu 5/2. Logo em seguida, Rodrigão pediu tempo, mas o domínio do JF Vôlei não parou. Falcão conseguiu um bloqueio simples, Wesleen, um belo ataque na diagonal longa, e o placar foi para 8/4.

Caprichando nos side-outs e com mais um ponto de bloqueio, dessa vez de Emerson, o JF Vôlei abriu 14/8. Nesse momento, tudo parecia dar certo para a equipe. Até uma bola rebatida na rede sobrou para Tarik, e ele, de toque, fez o ponto direto: 16/9.

Com os ponteiros, opostos e centrais virando praticamente todas as bolas, o JF Vôlei só aumentava a vantagem: 19/11. O Praia Grande tinha dificuldades no passe e não conseguia encaixar contra-ataques. Wesleen ainda conseguiu um ace: 22/13. O ponto derradeiro do set veio em bola acelerada de Tarik com Pilan pelo meio: 25/15.

Virada no terceiro set

O Praia Grande voltou em outro volume no terceiro set, e com saque de Arthur quebrando a recepção, o time de São Paulo abriu 0/3. Pilan chegou a fazer mais um ponto de bloqueio, mas Jefferson e Murillo, do outro lado, também: 3/6.

Guerreiro e virando no side-out com Ruiz e Wesleen, o JF Vôlei encostou em ataque na antena do oposto adversário: 9/10. Um ponto de segunda de Tarik com uma das mãos chamou o grande público presente no Ginásio para vibrar com a equipe. Esse lance foi seguido de bloqueio simples de Pilan em Jefferson: 11/11. A virada veio em ataque de Emerson com desvio do bloqueio, em decisão muito reclamada pelo Praia Grande: 12/11.

Desestabilizado, o time paulista sofreu ponto de saque de Ruiz no lance seguinte: 13/11, para pedido técnico de Rodrigão. Depois disso, não se encontrou mais no jogo, errou ataques, e o JF Vôlei abriu 18/15. Novamente nos momentos decisivos, Pilan apareceu no bloqueio: 23/17. O ponto do jogo e da classificação para as semifinais veio em erro de ataque do Praia Grande: 25/19.

Apoio expressivo

Após a partida, o técnico do JF Vôlei, André Silva, exaltou a presença dos torcedores no Ginásio Municipal. “A torcida foi extremamente importante. É cativante, passa uma energia espetacular para o atleta. Nem nos meus melhores sonhos eu imaginava um ginásio tão cheio para essa Superliga”.

Já o líbero Caio, um dos líderes do elenco, comentou sobre o trabalho junto aos atletas mais novos em momentos delicados como o mata-mata da Superliga B. “A gente, que é mais experiente, tem que ajudar mais eles (atletas jovens). A gente conseguiu fazer isso no segundo e no terceiro set, e acho que foi isso que deu mais liga para a gente. Conseguimos assumir mais a responsabilidade e passar a confiança para os jovens”.

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*Sob supervisão do editor Gabriel Silva