Despedida de Fred: mais de 300 torcedores do Fluminense de JF e região vão ao Maracanã
Torcida organizada Flumineiros confirma sete ônibus lotados para partida contra o Ceará, no sábado, que marca a despedida de um dos maiores ídolos da história tricolor
A festa para a despedida de Fred, um dos maiores ídolos da história do Fluminense e o principal artilheiro da história do Brasileirão no sistema de pontos corridos já é marcante antes mesmo da bola rolar, como não poderia ser diferente. Todos os 56 mil ingressos disponibilizados foram vendidos com mais de uma semana de antecedência para assistir ao último jogo do atacante, em partida contra o Ceará, neste sábado (9), às 19h, no Maracanã. E os juiz-foranos que são tricolores fanáticos jamais ficariam de fora dessa atmosfera tão especial. De acordo com Alexander Teixeira, organizador de caravanas da “Flumineiros”, essa será a maior viagem desde o começo da torcida, ainda em 2002.
“Já temos uma bela história que vem sendo reconhecida. Dessa vez, estamos com sete ônibus lotados para esse jogo, com 46 pessoas em cada um (322 no total). Tivemos que parar com sete, mas poderíamos ter levado mais gente. Não só juiz-foranos estão conosco, mas temos pessoas de Rio Novo, Santos Dumont, Ubá, Coimbra, Andrelândia e Bicas. Essa despedida é um presente também para a caravana. No mês do nosso aniversário, quando completamos 20 anos”, conta Alexander à Tribuna.
O filho do organizador, Pedro Sander, de 21 anos, é um dos mais fieis torcedores ao lado do pai. “Vai ser uma caravana histórica para a gente. No ano e no mês que a Flumineiros completa quase a mesma idade que tenho, estamos fazendo a maior viagem da história. Desde 2014 eu também participo da organização. E a gente tem visto o crescimento nosso em Juiz de Fora e Minas Gerais, e até no Rio de Janeiro. É muito gratificante ver que esse trabalho de anos vem dando resultado”, vibra o garoto.
“A gente vive, respira Fluminense 24 horas por dia”
Para Alexander, o sentimento de ouvir o agradecimento por organizar e levar os torcedores aos jogos é indescritível. “Mas nem penso nisso, sei o quanto cada um se esforça para ir nas partidas. Todos têm trabalho, faculdade, colégio ou dificuldades financeiras. E eu somente sou a referência para que tudo aconteça”, declara o pai, relembrando que Fred, por ser mineiro, é considerado o padrinho da Flumineiros.
Já para Pedro, que vai nos estádios desde os quatro anos de idade, é inexplicável o que o Flu representa na sua vida. “Minha primeira vez foi em 2005, no título carioca. De lá para cá, estou nessa caminhada junto com meu pai. Indo para o Maracanã, Engenhão, São Januário, Independência, Mineirão. Já fomos até em São Paulo. São muitos anos. Tudo que eu faço envolve um pouco do clube. Antes de marcar um compromisso, eu vejo se tem jogo do Fluminense. Em dia de jogo, esse já é meu compromisso. Temos a nossa sede, aqui em Juiz de Fora. Quem sente, vai entender, não tem explicação. A gente vive, respira Fluminense 24 horas por dia. É muito natural”, declara o filho.
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Fred: maior ídolo do Flu?
Em muitos clubes, não há uma definição pelos torcedores de quem é o maior ídolo da história, assim como no Fluminense. Mas é consenso que Fred é um dos maiores que já vestiram as três cores sagradas das Laranjeiras, e o número um dos últimos anos. “Ele é sim o maior ídolo, na atualidade. Mas penso que cada um na sua época tem que ser respeitado, todos que se eternizaram no clube e fizeram história em sua época. Mas o Fred é hoje o maior que muitos viram jogar e fazer o melhor pelo Flu”, acredita Alexander.
Já Pedro, jovem, mostra ainda mais apego pelo atacante que disputou duas Copas do Mundo, em 2006 e 2014. “É um momento muito especial para nós torcedores e para o Fluminense. O Fred é um dos maiores ídolos do clube. Para mim, para a minha geração, é o maior, de longe. Mas são vários jogadores que marcaram a história com títulos. E ele, com certeza, me marcou muito e os tricolores do mundo inteiro”, opina.
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Tópicos: Fluminense