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Retrospectiva 2024: como preservar casarões históricos de JF e para quê são usados

casarões
Casarões históricos foram foco de várias matérias da Tribuna em 2024 (Foto: Felipe Couri)
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Os casarões históricos de Juiz de Fora apareceram em diversas matérias da Tribuna ao longo do ano. Principalmente depois da pandemia de Covid-19, a redação conferiu o abandono de alguns imóveis importantes da cidade e que configuram cartões postais da cidade, enquanto também registrou iniciativas que buscam revitalizá-los e utilizá-los. É fato que o público se interessa por esses espaços e também quer conhecer as suas histórias.

Nos últimos anos, por exemplo, a Tribuna chamou a atenção da população para o casarão histórico que foi derrubado na Rua Santo Antônio, para a demolição do Castelinho do Bauru e até para o fim do antigo Pró-Música na Rua São Mateus. Também viu casas que remetem a séculos passados virando farmácias e imóveis comerciais e acompanhou o leilão de lugares importantes da cidade, como a Casa D’Itália e o Granbery.

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A Tribuna ainda fez, em 2024, uma matéria mostrando como alguns desses casarões históricos estão sendo ocupados na cidade e revitalizados para funcionarem como bares, restaurantes e espaços de cultura, em um panorama rico que ficou entre as matérias mais lidas do mês – o que mostra bem o interesse da população em conhecer esses espaços. Além disso, também fez uma matéria sobre a Lei da Transferência do Direito de Construir que, apesar de aprovada, ainda não foi regulamentada na cidade.

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Apesar da pouca resposta do poder público sobre o assunto, fica claro para o jornal o interesse da população como um todo pelas muitas histórias que esses imóveis carregam. Nesse sentido, o jornal deu destaque inclusive à força e à presença dos imigrantes italianos na cidade, que os descendentes deles inclusive são responsáveis por vários desses imóveis, que foram feitos com o suor daqueles trabalhadores que vieram em busca de um novo lar. Além disso, também foi mostrado o turismo crescendo em Minas Gerais, o que faz com que a preservação e a disponibilização desses espaços para o público seja ainda mais importante para a valorização de Juiz de Fora.

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