Ouvir boas histórias é um privilégio
Durante as entrevistas, ouvi muito que “o comércio vive de esperança”… e outra coisa que eu também sempre acreditei é que este sentimento faz toda a diferença!
Sempre acreditei que a oportunidade de ouvir boas histórias é um privilégio da profissão de jornalista. Quando uma entrevista é capaz de ensinar, emocionar, inspirar… ela fica na memória. Este ano, quando comecei a trabalhar na matéria “Comércio movimenta R$ 40 milhões em salários por mês”, não imaginava como a reportagem ganharia um significado especial para mim.
Além de mostrar números, a pauta também resgataria a história do comércio juiz-forano. O trabalho seria grande, desafiador e, em conjunto com a minha amiga e parceira na editoria de Economia, Fabíola Costa.
As entrevistas com os comerciantes da cidade foram presenciais e duraram mais de uma hora. Tempo que passou voando diante de narrativas tão emocionantes. A primeira delas foi com o presidente do Sindicomércio, Emerson Beloti, que me contou a história da sua família. Os relatos sobre as dificuldades do pai na infância e as conquistas ao lado da esposa me deixaram com os olhos marejados e aquela sensação de que família, realmente, é a base de tudo.
A segunda conversa foi com o comerciante Pedro Lara Halfeld, e, só de lembrar, me emociona. Com muita simpatia e atenção, ele me avisou: “Sou bastante emotivo”. E teve a minha resposta: “Eu também”. Exemplo de que o trabalho e o estudo são as alternativas para vencer as dificuldades, a história dele é inspiradora, e eu não consegui conter as lágrimas.
Minha última entrevista foi com o comerciante Rogério Galil Silva, que me relatou como se tornou dono do próprio negócio depois de trabalhar anos como funcionário. Uma dose de motivação para quem acredita que sonhos podem ser realizados!
Por falar em sonhos, foi com esta matéria que conquistei o meu primeiro prêmio como jornalista. Fabíola e eu vencemos o Prêmio Oddone Turolla de Jornalismo em duas categorias (impresso e primeiro lugar geral).
Durante as entrevistas, ouvi muito que “o comércio vive de esperança”… e outra coisa que eu também sempre acreditei é que este sentimento faz toda a diferença!
Leia a reportagem clicando na imagem abaixo: