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Juiz nega transferência para SP de policiais civis presos em Minas

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Houve tumulto entre policiais de JF e SP minutos depois da constatação da morte de Chicão. Paulistas foram levados para a delegacia (Foto: Fernando Priamo)

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O juiz de direito, Paulo Tristão Machado Júnior, indeferiu o pedido de transferência dos quatro policiais civis paulistas envolvidos no tiroteio que resultou nas mortes do policial civil de Juiz de Fora, Rodrigo Francisco, e do empresário do setor de segurança privada Jerônimo da Silva Leal Júnior.
Os quatro permanecem presos em flagrante desde o dia 19 de outubro, quando houve um enfrentamento na garagem do Centro Médico Monte Sinai.

No dia 21, após a conversão da prisão em flagrante para prisão preventiva, eles foram encaminhados para a Penitenciária Nelson Hungria, em Contagem. A solicitação de transferência foi feita pela Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo e pela defesa dos agentes públicos.

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Na sentença, o magistrado afirmou que “não existem justificativas plausíveis para a transferência dos investigados, pois estão acautelados, provisoriamente, em local próprio para agentes públicos e sendo mantidos todos os seus direitos constitucionais”, escreveu. Tristão disse, ainda, que o inquérito sobre o episódio ainda não foi concluído, sendo que várias diligências ainda estão pendentes e possivelmente pode haver a necessidade de os policiais serem ouvidos novamente, considerando a existência de pontos cruciais a serem esclarecidos. O juiz disse, ainda, que os fatos ocorreram na Comarca de Juiz de Fora, sendo necessário que eles permaneçam à disposição do juízo para a apuração e conclusão das investigações.

O sigilo do inquérito também foi decretado pelo juiz, a partir de um requerimento feito pela Polícia Civil, bem como a ampliação de prazo para conclusão da investigação de até dez dias. O prazo é considerado improrrogável.

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Força-tarefa

Uma força-tarefa para apuração dos crimes de homicídio, lavagem de dinheiro, sonegação fiscal e prevaricação foi montada após a Corregedoria de Polícia Civil de Minas Gerais avocar a investigação. Além de dois promotores de Juiz de Fora, uma procuradora e outros dois promotores de Belo Horizonte integram a equipe que está realizando diligências na cidade desde a semana passada. Outros dois delegados corregedores da capital mineira também participam dos trabalhos. Os promotores foram requisitados para garantir a isenção das investigações.

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