A Secretaria de Saúde informou, neste sábado (20), que dois novos casos de varíola dos macacos foram registrados no município. Um mês depois da primeira ocorrência, no dia 22 de julho, Juiz de Fora já contabiliza seis casos registrados a partir de exames da Fundação Ezequiel Dias (FUNED). Até o momento, não há registro de transmissão comunitária.
Os casos foram importados e, assim que confirmados, os pacientes foram encaminhados para isolamento domiciliar. Na quarta-feira (17), a informação divulgada era de quatro casos confirmados. As atualizações revelam que os pacientes estão em bom estado geral de saúde e continuam sendo monitorados pela vigilância epidemiológica do município.
De acordo com a Secretaria do Estado de Saúde, são oito casos registrados na Zona da Mata. Além de Juiz de Fora, foi confirmado um caso em Cataguases e um em Carangola. A recomendação dos órgãos de saúde é de manter medidas de proteção, como uso de máscaras e lavagem das mãos. Além disso, é preciso evitar contato com casos suspeitos e/ou confirmados.
Varíola dos macacos: saiba mais sobre a doença
A varíola dos macacos é considerada uma emergência de saúde global pela Organização Mundial da Saúde (OMS) justamente pela multiplicidade de formas de transmissão e pelo rápido avanço do contágio em diversos países do mundo.
A doença foi confirmada pela primeira vez, no Brasil, em 15 de junho deste ano, e há uma morte em Belo Horizonte relacionada à doença. O contágio da monkeypox ocorre através da secreção respiratória e dos fluídos corporais, existindo ainda mais riscos quando há exposição das lesões.
Os sintomas mais comuns da doença são dor de cabeça, febre, dor no corpo e surgimento de lesões com pus no rosto e nas mãos. As lesões também têm aparecido na área genital, o que inclusive tem feito com que os indivíduos tenham tido dificuldade de identificar a doença inicialmente e conseguir o diagnóstico correto.
A princípio, a varíola dos macacos não têm alta taxa de letalidade, mas os especialistas ainda estão investigando o seu desenvolvimento conforme os casos vão aumentando.